terça-feira, 10 de junho de 2014

SUPLEMENTOS E ANABOLIZANTES VAMOS CONFERIR NESSA MATÉRIA O QUE FALA OS ESPECIALISTAS E PESQUISADORES,MÉDICOS,NUTRICIONISTAS SOBRE ESSES PRODUTOS


Vamos mostrar a vocês amigos leitores nessa matéria informações importantes sobre os suplementos e anabolizantes discrso feito por profissionais que entende no assunto serão duas matéria que você não pode deixar de lerem. 
Muitas pessoas começam a utilizar uma suplementação pela indicação do amigo ou do comerciante sem ter a orientação de uma nutricionista especialista no assunto, e assim muitos alunos de academia entra no universo da suplementação. Mas a nutricionista Vivian Ragasso, do Centro Olímpico e do Instituto Cohen de Medicina do Esporte, ressalta que o resultado alheio não é comprovação de eficácia. O profissional de Educação Física não estudou nutrição, então não é da competência dele prescrever suplementação. É preciso saber como é a rotina alimentar do aluno, se há deficiência de nutrientes, se a quantidade e intensidade de exercícios pedem suplementação ou se suas necessidades já são supridas pelas refeições. Fora isso, ainda é necessário fazer uma avaliação clínica do aluno, para saber se há deficiência hormonal, problemas cardíacos, renais ou hepáticos”, reforça Ragasso.
Já a presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva, Heloisa Guarita, adverte que o grande problema da autosuplementação é que nem sempre o usuário conhece seu funcionamento e, principalmente, seus componentes. A fotógrafa Mylena Perdomo quase caiu nessa. Em busca de emagrecimento rápido, seguiu a indicação de uma amiga e optou por tomar um termogênico, que altera a temperatura do corpo visando intensificar a queima de gordura. Ao checar o rótulo do suplemento, entretanto, viu que entre os componentes estava um medicamento que ela já tomava para regular a tireoide. “Liguei para um parente que é médico e ele me orientou para que eu não tomasse o remédio, pois poderia desregular a produção natural do hormônio, que já é deficiente no meu corpo. Ao mesmo tempo, o suplemento não podia substituir o meu remédio, que possui outros componentes para o controle da tireoide”, conta.
“É comum suplementos da classe dos termogênicos conterem hormônios para controlar a tireoide, uma vez que alterações nessa glândula provocam, em última instância, mudanças no peso. Mas seu uso inadequado pode futuramente descontrolar a produção natural e trazer problemas que antes eram inexistentes”, explica Guarita. O termogênico em questão era o Lipo Black 6, que recentemente foi incluído na lista de produtos proibidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), junto com o também termogênico OxyElite e o pré-treino Jack 3D.
Pré-treino, aliás, foi um dos suplementos experimentados por William. Esse tipo de produto funciona como um vasodilatador que facilita a passagem de oxigênio e nutrientes pelos vasos sanguíneos, fazendo com que eles alcancem rapidamente as células musculares, aumentando a oferta de energia. A ideia é que, assim, o aluno aguente cargas maiores por mais tempo. Apesar de ter percebido esse efeito, o administrador confessa que sentiu também reações adversas. “Senti formigamento e insônia, mas agora meu organismo já acostumou e não sinto mais nada, só ficou o efeito estimulante do produto”, relata.
A nutricionista Vivian Ragasso explica que William “não sentir mais nada” se deve ao fato de que o organismo acabou se viciando, uma consequência comum do uso do produto, e os sintomas acabaram “maquiados”, dando a impressão de que desapareceram.
Psicoestimulantes e hormônios
Bruno Gualano, coordenador adjunto do Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física da USP, explica que alguns pré-treinos e termogênicos afetam os campos neurológico e hormonal. “Ambos têm aditivos psicoestimulantes, que prometem oferecer disposição ao usuário e melhorar o rendimento dos exercícios atuando diretamente no sistema nervoso central. Há ainda os que são capazes de induzir a liberação de hormônios que ajudam a fortalecer os músculos, como a testosterona, a insulina e o GH. Por atuarem em áreas de controle do organismo, apresentam resultados mais rápidos”, comenta Gualano.
Mas é justamente nesse mecanismo que reside o perigo maior. Agindo em áreas de controle, essa classe de suplementos pode desregular funções do organismo e provocar reações em cadeia. Psicoestimulantes agem diretamente no sistema nervoso central, podem provocar taquicardia, hipertensão, aumento de agressividade e cefaleia.
Já o uso de hormônios desequilibra a produção natural do corpo, pois o organismo tem um sistema inteligente próprio para manter as taxas hormonais estabilizadas. “Se a pessoa ingere doses de um determinado hormônio, essa quantidade é somada à que já é produzida. O organismo, então, entende que há uma desregulação no processo natural e tenta equilibrar, produzindo mais hormônios contrários para balancear”, explica Gualano.
Uma consequência comum é o aparecimento de características de efeminação nos usuários de hormônios masculinos. Como ocorre uma “sobrecarga” — geralmente de testosterona –, o corpo, na tentativa de balancear, acaba produzindo mais estrogênio (hormônio feminino). “Os homens podem apresentar aumento das mamas (ginecomastia), impotência sexual, redução dos testículos e infertilidade. As mulheres ficam com a voz mais grossa, têm aumento do clitóris e da quantidade de pelos, queda de cabelo, desregulação da menstruação e, claro, ficam com o físico masculinizado”, explica Gualano.
Na época em que fazia uso de testosterona, o administrador William relata que sentiu leve aumento das mamas. “Depois de algumas semanas, percebi que o mamilo estava mais pontudo. Comigo aconteceu bem pouco, mas fiquei tranquilo porque é comum ocorrer ginecomastia durante o ciclo, por isso optei por fazer TPC”, relata. TPC é a “Terapia Pós Ciclo”, que engloba regime dietético e uso de medicamentos (geralmente também hormonais) para atenuar efeitos colaterais.
A nutricionista Vivian Ragasso acredita que essa terapia pode trazer graves consequências. “É muito comum, principalmente no meio da medicina esportiva, fazer uso de ciclos hormonais e, em seguida, prescrever a TPC. Porém, o método pode levar a disfunções hepáticas e renais”. Atualmente, William não recorre mais ao uso de hormônios para ganho de massa. “Não vejo mais a necessidade de fazer TPC, consigo manter só com Whey, creatina e massa de carboidratos”, afirma.

Suplementos alimentares
Os profissionais entrevistados para esta matéria advertem sobre o uso de psicoestimulantes e hormônios, mas defendem o uso dos suplementos feito à base de proteínas, carboidratos, aminoácidos e creatina, nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo e que não apresentam risco à saúde.
Diferentemente dos psicoestimulantes, vasodilatadores e hormonais, essa classe de suplementos tem como princípio complementar a alimentação quando ela deixa de fornecer a quantidade suficiente desses nutrientes, o que pode acontecer quando se praticam atividades físicas regulares. Além de suprir possíveis carências da dieta, ainda apresentam bons resultados no ganho de massa muscular.
Mesmo apoiando o uso, os profissionais ressaltam que eles são mais indicados para grupos específicos, como atletas de alto nível, gestantes e pessoas desnutridas ou vegetarianas. “Qualquer pessoa precisa recorrer às proteínas para fortalecer os músculos. Porém, como é um componente de difícil absorção quando consumido in natura, atletas com dois períodos de treino por dia podem lançar mão de suplementos como a proteína isolada, que é absorvida mais rapidamente e, consequentemente, promove recuperação muscular acelerada”, explica Ragasso.
Guarita divide a mesma opinião de Ragasso e ressalta que o maior erro dos atletas de academia é adotar o uso de suplementos sem seguir uma alimentação adequada. “Se ele usa suplementos desse tipo, mas ingere muito carboidrato, terá acúmulo de componentes energéticos no corpo, o que acaba sendo revertido em gordura corporal. Tem de haver necessidade de suplementar, não somente a vontade de acelerar o processo de ganhar massa”, explica.
Outros tipos podem ter consequências específicas se houver uso desmedido, como inchaço devido a retenção de líquidos (aminoácido creatina), aumento da produção de gases intestinais (consequência do uso de quase todos os suplementos, mas principalmente da albumina, proteína existente no ovo) e aparecimento de acne (comum nos usuários de massa hipercalórica, rica em carboidratos).
Ainda assim, é importante frisar que esses suplementos não são prejudiciais à saúde por si só. É comum ouvir que tais produtos fazem mal ao fígado e aos rins, mas ressalta: “As complicações só costumam aparecer nas pessoas que já têm pré-disposição a doenças nesses órgãos, pois as substâncias essenciais desses suplementos já são sintetizadas naturalmente pelo organismo. Caso contrário, não há risco”.
Fácil acesso
Atualmente, é comum encontrar os enormes potes de suplementos à venda na internet, em farmácias, lojas especializadas e supermercados. O problema não é a facilidade com que se encontram os suplementos, e sim a falta de controle na hora da venda. “Deveria ser necessário apresentar uma prescrição emitida por um profissional para garantir que o acesso só fosse permitido após uma consulta”, completa.
Muitos atletas defendem o livre acesso apoiando-se no fato de que a oferta desses produtos não sofre restrição nos EUA, onde a indústria de suplementos é enorme. Além disso, muitos criticam a decisão da Anvisa afirmando que nunca sentiram ou apresentaram os efeitos colaterais expostos pela vigilância sanitária brasileira. Entretanto o diretor de Monitoramento e Controle Sanitário da agência, José Agenor Álvares, defende a decisão: “no Brasil, a avaliação é feita com base nos riscos e consequências que o consumo das substâncias pode gerar à saúde das pessoas. Caso haja suspeita do malefício, ela fica proibida até serem estudadas as reais consequências”.

Suplementos mais comuns no mercado 
PRÉ-TREINOS
O que é: em sua composição há vasodilatadores que facilitam a passagem de oxigênio e psicoestimulantes pelos vasos sanguíneos e faz com que eles cheguem às células musculares mais depressa. Dessa forma, oferecem ao usuário mais pique e força para fazer atividades físicas.
Quando tomar: de 30 a 45 minutos antes de começar a treinar.
Dosagem: varia de acordo com o fabricante.
Efeitos colaterais: dependência, aumento da resistência a estimulantes, ansiedade, arritmia, alteração da pressão arterial, tremores, insônia, agressividade, sonolência e desânimo após o efeito estimulante.
Excesso: São absorvidos pelo corpo, podendo agravar os efeitos colaterais
Avaliação do profissional: A primeira coisa a ser levada em conta na hora de optar por pré-treinos com componentes psicoestimulantes são os efeitos colaterais. Ragasso afirma que não confia no resultado dos pré-treinos e recomenda que, ao invés de optar por eles, o atleta deve escolher alimentos com a mesma funcionalidade. “Ingerir carboidratos de lenta absorção como pães e frutas antes de treinar é uma boa tática, já que eles vão liberando energia aos poucos. A cafeína também ajuda a dar ânimo e ainda tem ação termogênica.
TERMOGÊNICOS
O que é: são suplementos que ajudam a acelerar o metabolismo e o processo de termogênese, que aumenta a temperatura do corpo e auxilia na queima de gorduras.
Quando tomar: o recomendado pela maioria dos produtos é 1 cápsula de 15 a 60 minutos antes da prática de atividade física, mas alguns sugerem 1 cápsula especificamente no café da manhã e outra dali a 6h ou 8h.
Dosagem: de 1 a 3 cápsulas por dia. O produto só pode ser usado, no máximo, por dois meses, depois é preciso fazer intervalo de 1 a 2 meses.
Efeitos colaterais: pode causar desidratação, arritmia, agressividade, insônia, cefaleia, falta de concentração, enjoo, agitação.
Excesso: como são psicoestimulantes, não pode ser excedida a dosagem padrão dentro de 24h, sob risco de acentuar os efeitos colaterais.
Avaliação do profissional: Os termogênicos que promovem queima de gordura possuem componentes proibidos e altamente nocivos, como hormônios para controle da tireoide. Outros simplesmente não funcionam. Para ela, o ideal é utilizar alimentos e bebidas que auxiliam a termogênese, como vegetais fibrosos (brócolis, acelga, couve), laranja, kiwi, óleo de coco, peixe, café, ou até mesmo um copo de água. Por serem estimulantes, levam o usuário a fazer mais exercícios, o que promove gasto energético maior, dá mais fome e, consequentemente, faze comer mais. Já alimentos e bebidas têm esse efeito suavizado, por isso são mais indicados. Assim como Guarita, Bruno Gualano e Vivian Ragasso são contrários ao uso de termogênicos sintéticos: ambos afirmam que o produto não tem efeito.

AMINOÁCIDOS 
O que é: conjuntos de aminoácidos formam as proteínas, principais constituintes das fibras musculares. Apesar de o corpo produzi-los, é importante fazer suplementação caso sejam feitos exercícios aeróbicos intensos, uma vez que os níveis de glutamina (o aminoácido mais conhecido) caem durante o treinamento. A falta desse aminoácido pode causar perda de massa muscular (catabolismo) e enfraquecimento do sistema imunológico, pois se o organismo não dispuser de energia suficiente para realizar a atividade física, passa a usar aminoácidos dos músculos para suprir a demanda.
Quando tomar: 15 minutos antes do treino e o quanto antes depois do treino.
Dosagem: cada dose deve ter de 4g a 8g.
Efeitos colaterais: constipação e flatulências. Quem apresenta problemas renais e no fígado não pode fazer uso de glutamina, uma vez que ela pode agravar o quadro.
Avaliação do profissional: “os aminoácidos têm papel importante no metabolismo das proteínas e pode ajudar na reconstrução muscular”. O BCAA, um dos mais conhecidos suplementos dessa categoria tem resultados excelentes na proteção muscular.

PROTEÍNAS
Se determinado músculo está sendo constantemente exercitado, o corpo naturalmente aumenta o aporte de proteínas para ele, deixando-o mais forte e torneado. O princípio dos suplementos proteicos é fornecer a matéria-prima desse processo e permitir a produção de fibras musculares.
a) Whey Protein:
O que é: Whey Protein é a proteína presente no leite e o suplemento mais usado nas academias. Como é de fácil absorção, promove rápida reconstrução muscular e é ideal para atletas de alto nível.
Quando tomar: o quanto antes depois do treino, período em que o efeito de reconstrução e fortalecimento muscular é mais intenso. Se for ingerido antes, o Whey não terá o mesmo efeito e ainda pode levar ao acúmulo de gordura.
Dosagem: para quem pratica exercícios moderados, o indicado é de 1,2g a 1,8g por quilo corporal. Já os atletas de alto nível devem consumir em torno de 2,4g por quilo corporal. Geralmente, o pó deve ser batido com 200ml a 300ml de água ou leite desnatado.
Excesso: é excretado nas fezes. Caso não se siga uma dieta balanceada, pode contribuir para o acúmulo de gordura.
Efeitos colaterais: pode engordar se não for ingerida a dosagem correta ou se o uso não for acompanhado de uma dieta equilibrada. Em algumas pessoas pode provocar gases.
Avaliação do profissional: nenhum dos profissionais citados acima se opõe à suplementação à base de proteína, com a ressalva de que um nutricionista deve ser consultado antes. O uso mesmo por pessoas que não tenham deficiência proteica, pode trazer bons resultados, desde que se siga uma alimentação balanceada.
b) Albumina
O que é: é uma proteína de fácil absorção proveniente do ovo, com a mesma função das outras: promover ganho de massa muscular.
Quando tomar: o quanto antes após os treinos, período em que a absorção proteica é mais eficiente.
Dosagem: de 14g a 20g, misturados com 200ml a 300ml de água ou leite desnatado.
Excesso: como qualquer proteína, o excesso é excretado nas fezes ou acumulado como gordura.
Efeitos colaterais: desconforto gastrointestinal e flatulência.
Avaliação do profissional: A albumina é uma boa saída para atletas que precisam de suplementação mas não têm recursos suficientes para usar regularmente o Whey Protein. “Apesar de barata, a albumina traz algumas consequências indesejadas, como o aumento de flatulências com odor forte. Fora isso, é tão boa quanto o Whey”.

CREATINA
O que é: é um ácido encontrado naturalmente no organismo e que ajuda a fornecer a forma de energia mais usada pelo corpo: o ATP. Quando há contração muscular, a molécula de ATP passa por um processo chamado hidrólise e libera fosfatos, que fornecem a energia necessária para o movimento. Ao final de aproximadamente dez segundos, essa energia é consumida e é necessário mais ATP para novas contrações. Suprir essa demanda é a função do fosfato presente na creatina.
Quando tomar: o melhor momento é depois do treino. Se for em pó, pode ser misturada com o Whey Protein.
Dosagem: de 2g a 5g por dia de treino.
Excesso: não há estudos que esclareçam os efeitos do excesso de creatina.
Efeitos colaterais:retenção de líquido.
Avaliação dos profissionais: O uso da creatina reforçando que o suplemento auxilia no fortalecimento dos músculos e não traz risco à saúde. Vivian Ragasso lembra que o produto promove ganho de massa magra, mas é importante ficar atento para não confundir o fortalecimento das fibras musculares com a retenção de líquido, que pode deixar o corpo inchado.
CARBOIDRATOS 
São os combustíveis do organismo. Muitos atletas de alto nível precisam usar suplementos à base de carboidratos para suprir necessidades energéticas. São indicados também para que pessoas com massa muscular abaixo do normal alcancem o padrão para seu peso, altura e idade.
Maltodextrina e Dextrose
O que é: é um carboidrato de absorção lenta, extraído do amido de milho. Possui alto índice glicêmico, ou seja, promove elevação do nível de glicose no sangue, fornecendo energia. Para controlar a quantidade de açúcar, o organismo produz insulina, que auxilia na síntese de proteínas, o que acaba contribuindo para a reconstrução muscular. Além disso, atua no transporte de nutrientes para dentro das células, sejam proteínas, creatina ou glutaminas.
Quando tomar: deve ser tomado o quanto antes após a atividade física.
Dosagem: de 30g a 40g dissolvidos em 300ml de água. Pode-se misturar com o Whey Protein.
Excesso: se não for acompanhado de alimentação balanceada, pode engordar.
Efeitos colaterais: não existem estudos que descrevam os efeitos colaterais, mas há relatos de surgimento de acne.
Avaliação do profissional: Os suplementos à base de carboidratos são importantes para esportistas que precisam de muita energia e para auxiliar no ganho de massa muscular. Além disso, a nutricionista lembra que, apesar de o carboidrato ter função de combustível, o melhor momento para ingeri-lo é após os treinos. “Os carboidratos de alto índice glicêmico auxiliam na recuperação da energia consumida nos exercícios. Se essa energia não estiver disponível, o organismo vai buscá-la nas proteínas, que acabam tendo de dividir sua função de reconstrução muscular e têm sua eficiência reduzida”.

SUPLEMENTOS HORMONAIS
O que é: estimulam a produção de hormônios. Só devem ser usados mediante prescrição médica. Auxiliam no ganho acelerado de massa muscular, já que são altamente anabólicos (fase do metabolismo em que há síntese acelerada de moléculas complexas, como as que formam as proteínas). Entretanto, podem trazer inúmeras consequências.
Quando tomar: mediante prescrição.
Dosagem: varia de acordo com o tipo de hormônio, indo desde 25mg a 400mg por dia.
Excesso: são absorvidos pelo corpo e intensificam as reações adversas.
Efeitos colaterais: podem causar infertilidade, disfunção hepática e renal. Em mulheres pode haver aumento da quantidade de pelos e do clitóris, desregulação do ciclo menstrual, engrossamento das cordas vocais e calvície. Em homens, aumento das mamas, impotência sexual e hipogonadismo.
Avaliação do profissional: os profissionais citados acima são contrários ao uso de hormônios, uma vez que a suplementação hormonal para pessoas saudáveis pode causar desregulação na fabricação natural e ocasionar problemas graves

HORMÕNIO DO CRESCIMENTO
O hormônio do crescimento é produzido pela hipófise, glândula pequena como um grão de feijão, localizada na parte inferior do cérebro. Como o nome diz, esse hormônio é absolutamente essencial para proporcionar o crescimento físico e a deficiência em sua produção é responsável pelos casos de nanismo, isto é, pela estatura muito baixa de algumas pessoas.
Produzido em excesso, provoca acromegalia, ou seja, crescimento exagerado dos pés, das mãos, das orelhas e nariz.
Entre as décadas de 1960 e 1980, o hormônio do crescimento era obtido a partir da hipófise de cadáveres, método que limitava muito sua utilização. No entanto, o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante tornou possível introduzir o gene do hormônio do crescimento humano em bactérias a fim de que elas produzissem esse hormônio. Em outras palavras: a introdução do gene do hormônio do crescimento humano em bactérias fez delas escravas obrigadas a produzi-lo em quantidades ilimitadas, o que possibilita sua utilização numa série de situações clínicas diferentes.

ENTREVISTA
Feita pelo Marcello Bronstein para o médico Drauzio Varella

FISIOLOGIA
Drauzio – Qual é a fisiologia do hormônio do crescimento?
Marcello Bronstein – O hormônio do crescimento, ou GH (Growth Hormone), é produzido pela hipófise. Ao contrário de outros hormônios produzidos pela hipófise que costumam regular o funcionamento de glândulas, como as suprarrenais, os testículos e os ovários , o hormônio do crescimento age no organismo como um todo, promovendo não só o crescimento longitudinal, mas o das células em geral.
 Ele faz isso valendo-se de um intermediário, chamado somatomedina C ou IGF-1, produzido principalmente no fígado, mas também pelas células ósseas e musculares, por exemplo. Essa dupla GH e IGF –1 promove grande parte do anabolismo do corpo, ou seja, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos.
Embora o GH possa ser encontrado em algumas células de mamíferos, as quantidades obtidas são pequenas e o preço final, muito alto. Atualmente, o GH costuma ser produzido em bactérias, geralmente, na Escherichia coli.

DEFICIÊNCIA NAS CRIANÇAS
Drauzio  O que acontece com a criança com deficiência na produção do GH?
Marcello Bronstein - Problemas genéticos, traumas de parto ou radiação por causa de tumores na região da hipófise podem resultar na falta de hormônio do crescimento e, consequente, na falta de produção do IGF-1, prejudicando o desenvolvimento físico da criança. A deficiência desses hormônios fará dela uma anãzinha, portadora de nanismo, com altura final entre um metro, 1,20m ou 1,30m, no máximo
Drauzio – O crescimento de todos os órgãos dessas crianças também é proporcionalmente menor? 
Marcello Bronstein – Nessas crianças, o nanismo é harmônico. Elas são proporcionais, diferentes do anão acondroplásico, que tem tronco normal, mas membros curtos e arqueados. Neste caso, não há deficiência de hormônio de crescimento. O problema está nas cartilagens dos braços e das pernas.
Drauzio  Se prescrevermos hormônio do crescimento para um anão harmônico, menino ainda, seu desenvolvimento será normal? 
Marcello Bronstein – Dependerá da fase em que o diagnóstico for feito. Quanto mais cedo for, melhores serão os resultados.
Drauzio – Essas crianças nascem com tamanho normal?
Marcello Bronstein – Podem nascer ou não. Depende da causa que vai levar à deficiência na produção do GH. De qualquer modo, a alteração no crescimento pode ser percebida muito cedo. Os pais podem notá-la comparando o filho com as outras crianças e, obviamente, levando-o ao pediatra. Ele irá constatar que a velocidade do crescimento e a estatura da criança estão aquém do considerado normal para a população infantil na mesma faixa de idade.
Drauzio  Crianças com deficiência de GH devem ser tratadas por quanto tempo?
Marcello Bronstein – Depois que a engenharia genética tornou disponível o hormônio de crescimento recombinante, essas crianças são tratadas até fecharem as cartilagens de conjugação, o que se dá por volta dos 16 anos nos meninos e por volta dos 14, 15 nas meninas, ou são tratadas até atingirem uma estatura adequada. Na verdade, quando o GH era obtido em quantidades pequenas a partir da hipófise de cadáveres, em geral, as meninas recebiam o hormônio até os doze anos e os rapazes, até os treze.

DIAGNÓSTICO
Drauzio – Quando a criança não cresce é fácil diagnosticar a falta do hormônio do crescimento. Mais tarde, porém, esse conjunto tão variável de ações que ele desempenha no organismo deve dificultar o diagnóstico. 
Marcello Bronstein – A forma mais simples é fazer a dosagem do IGF-1, o representante do hormônio do crescimento. Como ele depende do GH para ser produzido, se o nível do IGF-1 estiver baixo, é sinal de falta do hormônio do crescimento e, se estiver elevado, de que ele existe em excesso.
Entretanto, a dosagem do IGF-1 permite fazer o diagnóstico apenas em 50% dos casos. Por isso, muitas vezes, precisamos provocar sua liberação no sangue através de um estímulo farmacológico para diagnosticar a deficiência do hormônio do crescimento.
Drauzio – Então, eu poderia dizer o seguinte: se o exame de sangue revelar que o IGF-1 está baixo ou alto, é possível fazer o diagnóstico de deficiência ou excesso de produção do hormônio do crescimento. Quando ele está normal e há a desconfiança de que haja alguma alteração, é necessário fazer outro teste.
Marcello Bronstein – Isso mesmo. Lembrando que a hipófise produz vários outros hormônios e que, normalmente, o GH é o primeiro a apresentar comprometimento na sua produção, quando existe um tumor ou um trauma, por exemplo. Mais tarde, surgirão também alterações na produção de outros hormônios, dado importante para complementar o diagnóstico.
Drauzio – Qual é o inconveniente do excesso de hormônio de crescimento no organismo?
Marcello Bronstein – Excesso de hormônio de crescimento provoca aumento da massa magra, ou seja, dos músculos, e diminuição da massa gordurosa. Esse aumento da musculatura, porém, acarreta um aumento de força/transitório.
Além disso, o excesso desse hormônio provoca deformações no corpo, tais como protusão da fronte, aumento do nariz e dos lábios, das mãos e dos pés. Os anéis ficam pequenos, e o indivíduo é obrigado a usar calçados dois ou três números maiores. Esse quadro é chamado de acromegalia (acro quer dizer extremidade e megalia, aumento).

APLICAÇÕES NA MEDICINA
Drauzio – Além da aplicação precisa do hormônio do crescimento para fazer crescer crianças com nanismo, existem outras baseadas na propriedade que ele tem de construir tecidos.
Marcello Bronstein – A possibilidade de o GH recombinante ser produzido em quantidade ilimitada, estimulou a realização de pesquisas que apontaram condições de uso ligadas ou não à deficiência em sua produção.
Nos últimos vinte anos, verificou-se que ele é fundamental não apenas para as crianças, mas para dar continuidade ao processo de construção do organismo dos adultos.
Adultos com deficiência desse hormônio adquirida, por exemplo, por trauma de crânio, cirurgia na hipófise ou por radiação, apresentam a síndrome da deficiência do GH, caracterizada não pela falta de crescimento, porque eles já atingiram a altura total, mas por uma somatória de outras características que podem orientar o diagnóstico. São eles: aumento da massa gordurosa e diminuição da massa magra, isto é, dos músculos, tendência à descalcificação dos ossos, aumento do colesterol e dos triglicérides, tendência à síndrome metabólica e consequentemente, intolerância à glicose e aparecimento de diabetes.
Drauzio  Você poderia lembrar o que é síndrome metabólica?
Marcello Bronstein – A síndrome metabólica ou síndrome X é caracterizada por hipertensão arterial, glicose discretamente aumentada no sangue, alterações nos níveis de triglicérides e de colesterol e acúmulo de gordura no abdômen.
A obesidade abdominal é característica importante da síndrome metabólica, em função da qual ocorrem alterações no metabolismo dos açúcares e das gorduras. O curioso é que doses altas do hormônio do crescimento aumentam o nível de glicose no sangue e a deficiência em sua produção pode levar à intolerância à glicose ou mesmo ao diabetes.

Alguns estudiosos do assunto – e eu acredito também nisso – defendem que o GH é fundamental para o bem-estar psicológico. Adultos com deficiência na sua produção têm o que se chama genericamente de diminuição de energia e apresentam tendência à depressão. Um estudo que fizemos a respeito da reposição desse hormônio em adultos com deficiência em sua produção deixou claro que ele ajuda a restaurar as proporções adequadas dos músculos e de gordura, melhora a calcificação dos ossos e nitidamente favorece o bem-estar psicológico em muitos deles.
Em vista disso, crianças com deficiência de GH na infância e que, na maior parte dos casos, vão continuar apresentando essa deficiência, devem retomar o tratamento, quando atingirem a adolescência e a idade adulta.
Drauzio – A variedade de ações fisiológicas e a maior disponibilidade pela produção do DNA recombinante fizeram com que o GH encontrasse muitas aplicações na medicina, além de fazer a criança crescer. Quais são as mais importantes?
Marcello Bronstein – Existe uma gama variada de boas indicações para o hormônio do crescimento. Atualmente, não no Brasil, mas em outros países, seu uso já foi aprovado para crianças com baixa estatura constitucional, ou seja, para crianças que não têm propriamente deficiência na produção do hormônio, mas que têm previsão de estatura final muito baixa, porque a ação do GH não é eficiente.

Sua indicação também pode ser útil na síndrome de Turner, uma doença cromossômica que leva não à deficiência do hormônio, mas à falta de crescimento; nos casos de insuficiência renal e em queimados com destruição importante de tecidos, porque o hormônio do crescimento é anabolizante. Ele pode beneficiar, também, portadores de HIV com AIDS já instalada e crianças com baixo peso ao nascer, ou seja, crianças pequenas para a idade gestacional.

ENVELHECIMENTO
Drauzio – Há alguns anos a imprensa leiga falou muito da aplicação do hormônio do crescimento na geriatria para retardar o envelhecimento. Existe fundamento científico para essa afirmação?
Marcello Bronstein – Sabe-se que a produção do hormônio do crescimento e do IGF-1 é reduzida com a idade. Em homens com mais de 60 anos, ela chega a ser quase nula.
Em 1990, foi publicado um trabalho no New England Journal of Medicine, conceituada revista médica, sobre um estudo realizado durante seis meses com homens normais acima de 60 anos, sem qualquer deficiência na produção de GH nem problema algum na hipófise. Esse estudo pioneiro revelou que houve aumento da massa muscular, diminuição da massa gordurosa e, em alguns casos, fortalecimento dos ossos. Infelizmente, capas de revistas conceituadas, como Life e Times, veicularam a ifeia de que o GH funcionava como a fonte da juventude tão procurada por Ponce de Leon. A partir daí, disseminou-se o uso seja do hormônio do crescimento, seja dos engodos que são vendidos nos balcões das farmácias americanas livremente. Na Internet, então, pode-se encontrar uma teia de produtos que dizem ter efeito similar ao do hormônio do crescimento.
Ora, tanto o uso abusivo do verdadeiro quanto dos falsos hormônios do crescimento são contra-indicados no envelhecimento, porque se sabe que as doses utilizadas para alcançar algum efeito podem provocar efeitos colaterais adversos, entre eles a acromegalia.
Drauzio  Mesmo em pessoas de mais idade?
Marcello Bronstein – Mesmo nas pessoas de mais idade, se a dose for generosa e doses pequenas podem não produzir resultado algum. Por outro lado, está claro e bem estabelecido que, embora possa aumentar a massa muscular, o GH não aumenta a força muscular mais do que aumentaria um bom exercício físico. Por isso, não é racional prescrever hormônio do crescimento para o idoso. Se ele tiver condições de locomover-se e exercitar-se ganhará muito mais fazendo exercícios e tendo boa alimentação.
Existe, porém, um subgrupo de idosos depauperados, catabólicos, que sofreram cirurgias grandes ou estão em cadeiras de rodas, que podem beneficiar-se do uso bem orientado e controlado do hormônio do crescimento.

USO NAS ACADEMIAS
Drauzio – O aumento da massa muscular produzido pelo hormônio do crescimento tem levado ao uso abusivo nas academias por gente interessada em ficar musculosa.
 Marcello Bronstein – Esse abuso não tem nenhuma razão de ser. Se para idosos em determinadas condições indica-se a reposição do hormônio do crescimento, para os atletas essa indicação não existe, a não ser nos casos raros de hipopituitarismo em que existe deficiência de GH.
Aliás, se um atleta ou uma pessoa jovem, normal, receberem uma quantidade fisiológica de hormônio de crescimento, a hipófise vai parar de produzi-lo, uma vez que ela funciona como um reostato de geladeira. Esfriou demais, o motor desliga e só volta a ligar quando a temperatura subir novamente. Assim, ao receber uma injeção de GH, o organismo dessas pessoas não reconhece se a substância foi produzida por ele mesmo ou se veio de fora e avisa a hipófise para suspender a produção.
Como se vê, não há vantagem alguma em tomar o hormônio. Há as desvantagens trazidas pelo custo da injeção e pelos efeitos indesejáveis.
Drauzio – Quando a pessoa para de tomar o hormônio, a hipófise volta a produzi-lo normalmente? 
Marcello Bronstein – Sempre. Não há razão para imaginar-se que não faça.
Drauzio – O problema maior é que esses jovens não se contentam com doses fisiológicas do hormônio.
Marcello Bronstein – Eles tomam doses suprafisiológicas, ou seja, muito acima da necessidade do organismo e desenvolvem acromegalia. Recentemente, atendi uma jovem bastante bonita que estava começando a apresentar traços faciais mais rudes, mãos e pés inchados depois de ter tomado hormônio do crescimento por indicação do seu personal trainer. A dosagem do IGF-1 revelou que havia excesso de GH em seu organismo. Ora, nível excessivo desse hormônio não só desfigura a fisionomia e aumenta as extremidades, mas leva com frequência ao diabetes, à hipertensão arterial. Também não está descartada sua participação em alguns tipos de câncer, por exemplo, no câncer de cólon. Se pensarmos no idoso, que está mais propenso ao câncer, o IGF-1, que é fator de proliferação de células, pode agravar esse processo.
Drauzio – Não se pode descartar que o excesso de hormônio de crescimento pode provocar a instalação de doenças crônicas, das quais as pessoas não se livrarão facilmente?
Marcello Bronstein – Pode provocar. Se parar de usá-lo, a pessoa pode melhorar, mas uma vez estabelecido o problema, as consequências serão sempre nefastas. Por isso, chamo a atenção para o fato absolutamente ilógico e irracional que está acontecendo nas academias e que precisa ser coibido com o máximo de energia.
Drauzio – Como os jovens ou seus personnal trainers conseguem o hormônio?
Marcello Bronstein – Essa é uma pergunta que não sei responder. O GH deveria ser vendido mediante a apresentação de receita médica, mas não sei se elas são exigidas em algum momento. Por isso, volto a alertar os jovens sobre o perigo que o hormônio do crescimento pode representar. Embora já tenha sido usado em competições internacionais (existe até um antidoping específico para ele) com o argumento de que pode aumentar a massa muscular a curto prazo, não está demonstrado que esse efeito se traduza em aumento da força muscular.
Drauzio – O problema é que a maioria dos meninos e meninas que toma esse hormônio não está interessada na força muscular e ,sim, na aparência física.
Marcello Bronstein – É verdade, mas eles precisam entender que da fase em que estarão bem moldados, bem sarados, podem evoluir para uma fase de deformação definitiva.
Drauzio – O aumento exagerado das extremidades regride quando o jovem para de tomar o hormônio?
Marcello Bronstein – Parcialmente. As partes moles tendem a voltar ao normal, mas como existe aumento também das cartilagens e dos ossos, muitas vezes, o usuário não volta à situação anterior de forma completa. Quando tratamos um acromegálico, seja por cirurgia, seja com medicamentos, há uma certa regressão do quadro. O sapato diminui de tamanho, o anel volta a entrar no dedo, embora fique um pouco apertado, porque a reversão do problema nunca é total.
OS RISCOS DOS ANABOLIZANTES
NAS MULHERES 
Irregularidade na menstruação, alargamento das cordas vocais, o que deixa a voz mais grave, aparecimento de muitos pelos, atrofia das mamas e hipertrofia do clitóris.

NOS HOMENS 
Aumento das mamas, atrofia dos testículos, comprometendo a produção de espermatozoides, hipertrofia da próstata, o que pode provocar câncer nessa glândula, e impotência.

EM AMBOS OS SEXOS 
Aumento da agressividade, flutuação de humor, depressão, paranoia, aumento do LDL, o colesterol ruim, e redução do HDL, o colesterol bom, hipertensão, acne, dores de cabeça, queda de cabelo, infarto, tumores no fígado e até mesmo risco de morte súbita.
Lembre-se então se quiser fazer uso de qualquer uma das substancias acima procure orientação de um profissional especialista no assunto para não colocar sua saúde em risco
PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Orientam nos exercícios mais adequados para você
PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO
Orientam a organização de sua dieta (alimentos ou suplementos)
PROFISSIONAIS DE MEDICINA

Orientam o uso de algum medicamento
VENDEDORES DAS LOJAS
Não podem fazer orientações sobre o que você deve tomar
Postado Por : prof: Nelson Personal Fitness
Especialista da Empresa Gallo Personal Fitness
e Pós Graduando em Nutrição Esportiva na Laboro/Estácio em Palmas-TO
Professor em Treinamento Funcional Core 360º

FONTE: http://profandrefernandes.blogspot.com.br/
Professor e Doutor André Fernandes

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