sexta-feira, 7 de julho de 2017

PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS PROMOVEM UMA QUEDA BRUSCA DO DHEA E TESTOSTERONA, SEGUNDO ESTUDO.

Dr. David Brownsteinmédico norte-americano, é graduado pela Universidade de Michigan e Wayne State University School of Medicine. É professor clínico de Medicina da Wayne State University School of Medicine. É membro da Academia de Médicos de Família, da Academia Americana de Medicina Preventiva e da Sociedade de Acupuntura de Michigan e da Academia Americana de Acupuntura Médica.
Em seu livro “The Miracle of Natural Hormones”, Dr. Brownstein informa que:
“Os pesquisadores descobriram mulheres que tomam pílula anticoncepcional tiveram uma diminuição significativa dos níveis séricos de testosterona e níveis de DHEA (Contraception, March, 1996; 53 (3): 171-6).
Tenho observado na minha prática que as mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais muitas vezes têm vários desequilíbrios hormonais. Estes desequilíbrios hormonais geralmente melhoram quando param com o uso das pílulas anticoncepcionais.”
O DHEA é o hormônio mais abundante do corpo e a sua queda é causa de inúmeras doenças. DHEA é aceito, inclusive, como marcador de idade biológica. Quanto menor é a produção de DHEA no organismo, maior é a idade biológica (mais velha é a pessoa). Um estudo realizado pelo Dr. Abbasi e colaboradores do Departmento de Medicina, do Medical College of Wisconsin, verificou-se que entre homens de 60 anos ou mais, aqueles que  apresentavam níveis séricos de DHEAS mais elevados, em comparação com aqueles com um menor nível sérico de DHEAS, eram mais jovens, mais magros, mais em forma e tinham perfis lipídicos favoráveis (J Am Geriatr Soc. 1998 Mar;46(3):263-73).
Porém, quando está instalada uma doença dificilmente a causa será vislumbrada/verificada pelo médico como tendo sua origem neste desnível (deficiência) de DHEA. De maneira ainda não convincente, o DHEA sequer pode ser comercializado no Brasil, todavia, permite-se a venda de pílulas anticoncepcionais que comprovadamente promovem uma queda na produção natural do DHEA, fator para geração de inúmeras patologias. Contraditório, não é mesmo? Já nos Estados Unidos, o DHEA é vendido livremente (sem receita) e é classificado como suplemento dietético.
O médico Dr. Brownstein, em seu livro citado acima, enumera algumas condições em que o DHEA (em seus ótimos níveis no organismo) previne e também trata:
“Os benefícios de tomar DHEA incluem a prevenção e tratamento: Alzheimer, asma e alergias, infecções por bactérias e vírus, câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade, osteoporose, doenças do sistema imune (incluindo AIDS). Eu também verifiquei que DHEA é efetivo no tratamento de doenças autoimunes como fibromialgia, artrite reumatóide, lúpus, doença de Crohn, e outras.”
O médico ou nutricionista de sua confiança já verificou se você está com ÓTIMOS níveis de DHEA no organismo? O hormônio mais abundante do corpo merece toda a nossa atenção, não acha? O nome do exame é: S-DHEA.
A reposição de DHEA deve ser feito em doses individualizadas (analisados caso a caso, por exames) e em doses fisiológicas (respeitando e considerando a natural produção hormonal do organismo), já que altas doses causam supressão das glândulas supra-renais. Das formas de administração, aquela que entendo mais apropriada é a sublingual.

POR 
POR : NELSON PERSONAL FITNESS TREINAMENTO CUSTOMIZADO
ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, BIOMECÂNICA E PERSONAL
ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA
ESP. EM TREINAMENTO PARA GRUPOS ESPECIAIS.
CREDENCIADO E CERTIFICADO NA METODOLOGIA DA GALLO PERSONAL
CERTIFICADO EM TREINAMENTO FUNCIONAL CORE 360º
FONTE
https://nutricaobrasil.wordpress.com

Referências
1. Miracle of Natural Hormones, 3rd Edition, Dr. Brownstein, 2003.
2. Contraception, March, 1996; 53 (3): 171-6.
3. J Am Geriatr Soc. 1998 Mar;46(3):263-73
4. Contemp Clin Trials. 2007, 28 (2) :153-68

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