segunda-feira, 22 de junho de 2015

TIREÓIDE X PESO


 
TIRÓIDE X PESO



Apesar do pequeno tamanho, a tireóide é um órgão muito importante no controle do organismo e funcionamento de todas as células do corpo. Esta pequena glândula realiza suas funções fabricando os hormônios conhecidos como tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e secretando-os na corrente sangüínea. Entre as suas funções específicas, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), exercem

profunda influência no metabolismo ósseo e na manutenção da concentração de cálcio e fósforo do organismo.

A quantidade de hormônios tireoideanos que devem ser produzidos pela tireóide é controlada por uma outra glândula que se encontra no cérebro, chamada pituitária ou glândula hipófise que, por sua vez, é controlada pelo hipotálamo.


Hipotiroidismo

À medida que a concentração dos hormônios tireoideanos é reduzida no sangue o organismo funciona mais lentamente. Esta condição é caracterizada pelo hipotireoidismo. Como os hormônios da tireóide afetam praticamente todas as células do corpo, a diminuição na sua fabricação pode provocar uma grande variedade de queixas, tais como: cansaço, depressão, pele ressecada e amarelada, cabelos ásperos, unhas quebradiças, constipação intestinal, anemia, fadiga, perda do apetite, aumento de peso, períodos de menstruação irregular ou ausente, sonolência extrema, lentidão muscular, frequência cardíaca diminuída, lentidão mental, diminuição do crescimento do cabelo, alterações de voz e inchaços por todo corpo (mixidemas), hiperlipidemia, anemia e cãibras. Além disso, a deficiência de hormônio tireóideo diminui a excreção de colesterol pelo fígado, e com isso aumenta os níveis de colesterol sanguíneo.

Parece haver um consenso de que o hipotiroidismo seja mais freqüente no idoso, embora estudos de prevalência nesta faixa etária mostrem índices que variam de 0,4% a 3,8% nos homens e 0,7% a 11,6% nas mulheres. Alguns estudos encontraram níveis elevados de TSH em idosos, o que pode refletir uma prevalência maior de hipotiroidismo, e não uma alteração decorrente do processo de envelhecimento.

As causas do hipotiroidismo podem ser relacionadas à predisposição de origem genética, à ação de anticorpos contra o próprio organismo ou baixa ingestão de iodo (mineral essencial para produção de T3 e T4), entre outros fatores. O conteúdo de iodo na água, nos vegetais e demais elementos de origem animal, depende da quantidade do mesmo no solo e nas rochas da região de origem e, consequentemente, varia de área para área, dentro de um mesmo país. Assim, a deficiência nutricional de iodo é a causa mais freqüente de bócio no mundo, sendo um problema de Saúde Pública em 130 países, afetando 1,5 bilhão de pessoas ou 13% da população mundial.

No tratamento nutricional desta doença busca-se reduzir ou manter o peso (que é um dos sintomas mais comuns desta doença), regular o funcionamento intestinal, evitar o aumento do colesterol LDL sanguíneo e reduzir o inchaço. Além disso, recomenda-se consumir com moderação verduras crucíferas (tais como nabo, repolho, espinafre, couve, pêra e pêssego), pois estes parecem suprimir ainda mais o funcionamento da glândula.


Hipertiroidismo

Quando ocorre um aumento na concentração dos hormônios tireoideanos no sangue, o organismo trabalha de forma mais acelerado. Esta condição é caracterizada pelo hipertireoidismo. Os sinais e sintomas mais freqüentes desta condição são: nervosismo, aumento da sudorese, intolerância ao calor, palpitações, cansaço, perda de peso, diarréia, tremores, exoftalmia (olhos saltados), fraqueza muscular, insônia, entre outros. Esse processo resulta em um estado metabólico hiperativo no qual as funções do corpo, principalmente a digestão aumentam. Como consequência, ocorre má absorção de determinados nutrientes.

Esta é uma doença bastante grave que afeta substancialmente a qualidade de vida, principalmente quando ocorre em indivíduos de baixo nível socioeconômico e cultural. Incide, aproximadamente, 2% das mulheres e 0,25% dos homens. Os estudos populacionais em diferentes regiões mostram ocorrências que variam de 0,2% a 3% na população idosa. Um estudo intra-hospitalar encontrou incidência sete vezes maior de hipertiroidismo após 60 anos de idade.

Para o hipertiroidismo recomenda-se:

– ingerir maiores quantidades de brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, couve, folhas de mostarda, pêssego, pêra, soja, espinafre, nabo, pois estes ajudam a suprimir a produção de hormônios da tireóide;

– evitar o consumo de alimentos estimulantes (chás, cafés, nicotina e refrigerantes), pois estes podem aumentar os sintomas desta doença, tais como palpitações e tremores;

– diminuir o consumo de fibras para evitar a diarréia, como também aumentar o consumo de água para repor as perdas sofridas por este sintoma;

– aumentar o consumo de alimentos na dieta, para suprimir as perdas sofridas devido a esta doença, o que, se não for adequadamente tratado, pode ocasionar uma perda de peso constante e progressiva.

O hipertireoidismo, por ser considerado fator de risco de osteoporose para a mulher, tem

despertado grande interesse no estudo do efeito de T3 e T4 sobre o metabolismo ósseo, mas pesquisas indicam que o hipotireoidismo também deve ser incriminado como fator de risco para a osteoporose. As pessoas que têm familiares com problemas na tireóide devem ficar atentas, pois são mais propensas a desenvolver estes distúrbios.

Desta forma, a qualquer sinal de alteração da tireóide procure um médico que lhe auxiliará na escolha do melhor tratamento para mudar este quadro



Por Nelson Personal Fitness Treinamento Customizado CREF 000733G/TO
Especialista na Empresa Gallo Personal Sytemns-Brasil
Esp. Em Nutrição Esportiva
Esp. Em Fisiologia do Exercicio,Biomecânica e Personal na Laboro/Estácio
Prof.Capacitado em Treinamento Funcional Core 360º
Personal Trainer capacitado pelos professores e Doutores José Carlos Gallo e André Fernandes.

fonte
 http://gallopersonalsystems.blogspot.com.br

VIA SAÚDE: COISAS QUE A GESTANTE PODE E NÃO PODE FAZER CONFIRA









A gravidez é uma fase mágica na vida da mulher. Mas, por ser um período que inspira cuidados, costuma gerar muitas dúvidas – das mais simples, como, por exemplo, “grávida pode pintar os cabelos?”; até as mais complexas, como “em que período da gestação a mulher grávida pode viajar de avião?”.
Vale ressaltar, porém, que, embora o período exija cuidados, é possível que a gestante mantenha uma rotina sem muitas restrições. Abaixo, por exemplo, você confere uma lista com oito coisas que uma mulher grávida pode fazer. Confira:

1. Fazer depilação

A maioria das mulheres não vive sem depilação, não é mesmo? E a boa notícia é que as grávidas podem, sim, continuar se depilando durante a gestação – isso é, da forma tradicional, com cera, já que sua composição não traz nenhum risco para o bebê.
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Mas, vale destacar, é normal a mulher sentir um desconforto maior ao se depilar, principalmente na região da virilha. “A chance de encravar os pelos  é bem maior (já que a pele fica mais grossa), e a dor também é bem maior nesta fase, devido ao aumento da sensibilidade local”, explica Alessandra Bedin, ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Já a depilação a laser deve ser evitada nesta fase. Por isso, o mais indicado é continuar usando o método com cera – que deve ser morna, e não quente.

2. Exercitar-se

Engana-se quem pensa que uma mulher grávida deve ficar o tempo todo “descansando”, evitando se movimentar. Claro, o repouso é necessário em casos de gravidez de risco ou ainda, se essas forem as orientações médicas (já que cada gestante tem suas particularidades).
Porém, de forma geral, em uma gravidez que corre bem, a mulher pode e deve se exercitar, conforme destaca a ginecologista Alessandra Bedin. “É preciso evitar apenas a sobrecarga cardiovascular excessiva e exercícios de risco de trauma ou de impacto articular”, explica.
Por isso, embora as atividades físicas sejam super-recomendadas durante a gestação, é muito importante que a mulher converse com seu médico a respeito do tipo de exercício que pretende/deve praticar.

3. Fazer sexo

Muitas pessoas acreditam que a mulher que está grávida não pode/deve fazer sexo . Alessandra Bedin explica, porém, que se a gravidez for de baixo risco, o sexo é normal. “Apenas talvez fique um pouco mais sensível”, diz.
Keila Oliveira, psicóloga, sexóloga e terapeuta sexual, acrescenta que o sexo durante a gravidez deixa o casal mais próximo, faz bem para a saúde e exatamente por isso é tão recomendado.
Segundo a terapeuta sexual Keila, algumas mulheres até relatam sentirem mais disposição e prazer durante a gestação.

4. Dormir de bruços

Alessandra Bedin destaca que a mulher grávida pode dormir de bruços desde que a barriga ou a coluna não a incomodem.
Isso porque, não há contraindicações em dormir de barriga para baixo. Se a gestante se sentir confortável, tudo bem! O único problema é que, a partir do quarto mês de gestação, o volume abdominal aumenta bastante e a tendência é de que a posição se torne um tanto desconfortável.
A partir daí, o ideal é que a mulher adote a posição lateral esquerda, com a perna esquerda esticada e a direita dobrada para dormir.
Para aumentar o conforto, uma dica é usar um travesseiro pequeno entre as pernas e um grande para apoiar a barriga. Dessa maneira, ela tira o peso da barriga, melhora a circulação sanguínea, mantém a coluna alinhada e previne dores musculares.

5. Entrar no mar e na piscina

A praia está liberada para as futuras mamães. O banho de mar ajuda a relaxar e promove sensação de bem-estar. Alessandra Bedin destaca, porém, que elas só precisam ter cuidado com o equilíbrio e com ondas fortes. Devem evitar o impacto da água sobre o ventre e preferir locais mais tranquilos.
“Também é necessário se proteger conta o sol”, lembra a médica.
Outra recomendação para as gestantes que vão à praia e/ou à piscina é não permanecer com roupas úmidas por muito tempo, para evitar a candidíase, problema bastante comum na gravidez.
Não há contraindicações em relação a piscinas. Mas também é necessário se proteger contra o sol nesse caso. “Mas a água é excelente exercício, pois alivia o peso da barriga sobre a coluna”, acrescenta a ginecologista Alessandra.

6. Viajar de avião

Alessandra Bedin explica que a mulher grávida pode viajar de avião, desde que tenha uma gestação de baixo risco. “Se forem viagens longas, são necessários: o uso de meia elástica, hidratação em abundância e levantar-se a cada uma hora aproximadamente, para melhorar a circulação”, diz.
“Em casos de risco um pouco maior, muitas vezes acabamos usando algum tipo de anticoagulante”, acrescenta a médica.
Ainda de acordo com a ginecologista, as companhias aéreas exigem, entre a 20ª e 36ª semanas, uma carta do médico autorizando a viagem. Antes de 20 semanas, nada é necessário. “Após 36 semanas, a viagem de avião só é possível se o médico estiver junto com a gestante”, destaca Alessandra Bedin.

7. Passar tintura nos cabelos

Embora esta seja uma prrocupação comum entre as mulheres grávidas, Alessandra Bedin explica que a gestante pode usar tintura sem amônia nos cabelos (tonalizante) a partir da 14ª semana.

8. Tomar anestesia

De forma geral, gestantes podem, sim, tomar anestesia para tratamentos dentários. Isso porque a maioria dos anestésicos locais usados pelos dentistas é segura para mulheres grávidas. Mas, claro, é necessário informar ao dentista sobre a gravidez o quanto antes (caso ela ainda não seja aparente).

A mulher grávida pode trabalhar até o final da gestação?

Foto: Thinkstock
Esta é outra dúvida comum. A maioria das mulheres se questiona até que momento da gravidez poderá continuar trabalhando normalmente.
Alessandra Bedin explica que se a gestante tem um trabalho que exige pouco esforço físico, ela poderá trabalhar provavelmente até o último dia da gestação. “A questão é o desconforto do deslocamento até o trabalho, e dores na coluna principalmente”, diz.
Dessa forma, não é possível generalizar. Cada gestante deverá observar suas necessidades, dificuldades e conversar com seu(ua) ginecologista – para que juntos possam avaliar até que momento da gestação é mais indicado que ela continue trabalhando.

O que uma grávida não pode fazer

Foto: Thinkstock
Abaixo você confere uma lista com coisas que as grávidas não podem ou devem evitar fazer:
1. Depilação a laser. A ginecologista Alessandra Bedin explica que a chance de manchas fica muito maior nesta fase. O ideal é esperar seis meses após o parto para continuar ou começar o tratamento de depilação a laser. Durante a gestação, o mais indicado é continuar usando o método com cera.
2. Tomar bebidas alcoólicas em excesso. Alessandra Bedin destaca que pequenas quantidades (um brinde, por exemplo) não são proibidas. Mas não há um número de doses seguro. Então, o melhor é evitar, sem neurose. Sucos de frutas naturais e drinques sem álcool são boas alternativas para esta fase.
3. Comer alimento cru. É bom evitar comer coisas cruas ou de qualidade duvidosa. A mulher grávida deve dar preferência a alimentos preparados em casa, com o máximo de higiene, e/ou em lugares de sua total confiança. No caso das mulheres que apreciam bastante a culinária japonesa, uma alternativa é variar um pouco, conhecendo melhor a culinária de outros locais.
4. Beber café em excesso. A gravidez não impede que a mulher aprecie uma boa xícara de café, mas desde que sem exageros. O consumo moderado de cafeína não traz riscos ao bebê, mas em quantidades elevadas – acima de 300mg ao dia – pode causar complicações. Se gostar muito de café, escolha um período do dia para tomá-lo (por exemplo, depois do almoço) e em outros momentos opte por um suco natural, por exemplo, ou até mesmo por um copo de água.
5. Exagerar no consumo de doces e massas. A ginecologista Alessandra Bedin destaca que é hora de escolher bem os alimentos, sem exagerar na quantidade e, sim, abusar da qualidade. Não podem faltar leguminosas, cereais, hortaliças, frutas, entre outros grupos de alimentos na alimentação da mulher grávida. E por isso uma dica muito importante é contar também com o acompanhamento de uma nutricionista nesta fase.
6. Visitar um(a) amigo (a)doente. Se o problema for contagioso ou a pessoa estiver internada, não é recomendado que a mulher grávida faça a visita. O mais indicado é telefonar ou mandar um e-mail ao amigo desejando melhoras e explicando a situação.
Por fim, a ginecologista Alessandra Bedin destaca que a mulher grávida não deve deixar de fazer seu pré-natal e tirar todas as suas dúvidas com seu médico ou com o médico assistente. “Dependendo do caso, praticamente tudo é permitido, desde que com moderação”, finaliza.
Esses são apenas alguns exemplos do que uma mulher grávida pode ou não pode fazer. Vale ressaltar que cada gestação tem suas particularidades e, por isso, é fundamental estar sempre em contato com seu médico para esclarecer qualquer tipo de dúvida.




Por Nelson Personal Fitness Treinamento Customizado CREF 000733G/TO
Especialista na Empresa Gallo Personal Sytemns-Brasil
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Esp. Em Fisiologia do Exercicio,Biomecânica e Personal na Laboro/Estácio
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 FONTE

http://www.dicasdemulher.com.br

SAÚDE AGORA: Silenciosa e perigosa » H. pylori causa gastrite, úlcera e aumenta o risco de câncer de estômago



Países com alta incidência incrementam programas de erradicação de bactéria descoberta há 30 anos

Em 1984, os médicos australianos Robin Warren e Barry Marshall publicaram a versão completa do estudo no qual descreviam uma bactéria capaz de sobreviver à acidez do suco gástrico e de infectar a mucosa do estômago e causar inflamações. A Helicobacter pylori, popularmente conhecida como H. pylori, já atingia a população há milhares de anos, fato pelo qual os pesquisadores foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, em 2005, por “reescreverem” a literatura científica no que diz respeito à causa de úlceras gástricas e gastrites. Trinta anos depois da descoberta tida como um marco na medicina, a bactéria transmitida por água e alimentos contaminados continua causando doenças gástricas, entre elas, o câncer de estômago.
 Esse tipo de câncer, associado à presença da H. pylori, é o terceiro tumor maligno mais frequente nos homens e o quinto nas mulheres. Além disso, é responsável por 700 mil mortes por ano em todo o mundo e por 20 mil novos casos por ano no Brasil, uma incidência considerada moderada. Países com alta incidência desse tipo de tumor, como o Japão e Coreia do Sul, recentemente consideraram a infecção um problema de saúde pública e criaram programas de tratamento em toda a população infectada.
 Como qualquer bactéria com transmissão fecal-oral, por meio da ingestão de alimentos e água contaminados, os casos de H. pylori são mais comuns em países em desenvolvimento, com saneamento deficiente. No estômago do homem, a bactéria causa uma inflamação. Segundo Luiz Gonzaga, a imensa maioria das pessoas fica por toda a vida com a bactéria e ela não causa problema. “Entretanto, cerca de 10% dos que desenvolvem os sintomas da gastrite, como a dor no estômago, ou ainda mais graves, como os da úlcera gástrica. Um percentual ainda menor, estimado em menos de 1%, pode desenvolver o câncer de estômago”, explica o especialista. A maioria das pessoas se contamina antes dos 10 anos de idade.
 ATENÇÃO
A recomendação é combater a bactéria, mas ao se considerar que mais de 60% dos brasileiros estão infectados seria economicamente inviável. Segundo Chinzon, tratam-se os sintomáticos, como aqueles pacientes com úlcera, os que tiveram diagnóstico confirmado e quem tem caso de câncer de estômago em parente de primeiro grau. Pacientes que farão uso crônico de anti-inflamatório também são candidatos ao tratamento. Segundo Luiz Gonzaga, no passado havia o temor de uma segunda infecção após a bactéria ter siso erradicada, mas estudos mineiros mostram que a reinfecção ocorreu em só 2% da população. Já uma possível vacina, apesar de em pesquisa, ainda é uma realidade distante. “É uma bactéria que aprendeu a sobreviver no estômago”, diz Luiz.

TRÊS PERGUNTAS PARA:

VICTOR HUGO RODRIGUES
ONCOLOGISTA E DIRETOR DO CETUS-HOSPITAL DIA


A H.pylori é considerada carginógeno classe I para câncer de estômago. Qual seu impacto no desenvolvimento da doença?

Apesar da alta frequência de infecção por H. pylori na população, somente uma minoria de indivíduos desenvolve câncer gástrico. Há dois tipos deles relacionados à bactéria H. pylori: o adenocarcinoma e o linfoma do tipo MALT. A H. pylori está intimamente ligada ao linfoma gástrico do tipo MALT, que se instala no tecido do revestimento interno. O linfoma gástrico tipo MALT é altamente curável e raro. Em estágios iniciais, o tratamento do câncer é a erradicação da H. pylori com antibióticos e, em estágios avançados, com quimioterapia para linfoma.

Por que isso ocorre?
É provável que a colonização da mucosa por cepas patogênicas, levando à maior agressão e inflamação da mucosa, seja um dos elos da cadeia de eventos da oncogênese gástrica. Após instalada, a bactéria provoca alterações na mucosa do estômago que lenta e progressivamente podem gerar a transformação carcinomatosa.

Em caso de diagnóstico de câncer de estômago, é preciso erradicar a bactéria? Ela pode agravar a doença?
É preciso erradicar a bactéria, sim, e diminuir sua perpetuação. Todo carcinógeno deve ser eliminado, sempre que possível. Uma vez que o câncer de estômago já estiver instalado em estágios mais avançados, não se cura a doença, mas também há indícios de se erradicar a bactéria.




por
Nelson Personal Fitness Treinamento Customizado
Especialista na Empresa Gallo Personal Systems
Esp.em Nutrição Esportiiva
Esp. em Fisiologia do Exercicio,Biomecânica e Personal na Laboro/Estácio
Curso em Personal trainer com professor José Carlos Gallo
Curso em Personal Trainer e Emagrecimento e Hipertrofia com o professor e doutor André Fernandes.
Curso em Treinamento Funcional Core 360º

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http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena

terça-feira, 16 de junho de 2015

COLESTEROL O QUE É?






O que é Colesterol?

O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. O colesterol está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, o colesterol desempenha funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos de colesterol:

    LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento
    HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.

Tipos

Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no sangue. O total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total". Como visto, colesterol é uma espécie de "gordura do sangue" e, como gorduras não se misturam com líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue. Por isso, o colesterol precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções.

Fatores de risco

Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.
 A dieta rica em colesterol inclui grandes quantidades de alimentos de origem animal: óleos, leite não desnatado e ovos. As gorduras, sobretudo as saturadas, contribuem para o problema do colesterol elevado.

A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando aparentemente "magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em substituição à manteiga.

As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga. 

Sintomas de Colesterol

O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem aterosclerose e obesidade, possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de ter colesterol alto. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.

Diagnóstico de Colesterol

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:

    Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL
    Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL
    Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol individualizados pelo médico.

São condições de alto risco:

    Doença aterosclerótica arterial coronária, cerebrovascular ou obstrutiva periférica, com manifestações clínicas (eventos CV).
    Ateroclerose na forma subclínica, significativa, documentada por metodologia diagnóstica.
    Procedimentos de revascularização arterial.
    Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.
    Doença renal crônica.
    Hipercolesterolemia familiar (HF).

São considerados como de baixo risco aqueles com probabilidade menor que 5% de apresentarem os principais eventos cardiovasculares (doença arterial coronariana, AVC, doença arterial obstrutiva periférica ou insuficiência cardíaca) em 10 anos. Os pacientes classificados nessa categoria e que apresentem histórico familiar de doença cardiovascular prematura serão reclassificados para risco intermediário.

São considerados como de risco intermediário homens com risco calculado entre 5% e 20% e mulheres com risco calculado entre 5% e 10% de ocorrência de algum dos eventos citados.

São considerados de alto risco aqueles probabilidade de evento cardiovascular acima de 20% para homens e acima de 10% para mulheres no período de 10 anos.

Nos indivíduos de risco intermediário deve-se utilizar os fatores agravantes, que quando presentes (pelo menos um desses) reclassificam o indivíduo para a condição de alto risco:

    História Familiar de doença arterial coronária prematura (parente de primeiro grau masculino com menor de 55 anos ou feminino com menos de 65 anos)
    Critérios de Síndrome metabólica de acordo com a International Diabetes Federation (IDF)
    Microalbuminúria (30-300 µg/min) ou macroalbuminúria (>300 µg/min)
    Hipertrofia Ventricular Esquerda
    Proteína-C-Reativa de alta sensibilidade acima de 2 mg/dL
    Espessura íntima-média de carótidas acima de 100
    Escore de cálcio coronário acima de 100
    Índice tornozelo-braquial (ITB) abaixo de 0,9.

TRATAMENTO DO COLESTEROL

Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso sob controle, são fundamentais para controlar o colesterol. As pessoas que tem diabetes devem ficar mais atentas.

por     Nelson Personal Fitness​Treinamento Customizado​
Especialista da  certificação da Gallo Personal Systems Brasil
Esp. em Nutrição Esportiva
Esp.em Fisiologia do Exercicio,Biomecânica e Personal na Laboro Estácio
Curso Personal Trainer Capacitado pelo professor  e Dr José Carlos Gallo (personal das celebridades)
Curso em Personal Trainer e Curso de Emagrecimento e Hipertrofia capacitado pelo Dr André Fernandes.
Professor Capacitado em Treinamento Funcional Core 360º









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http://www.minhavida.com.br

quarta-feira, 10 de junho de 2015

SUAR EMAGRECE OU NÃO?





Muitas pessoas acredita neste mito que suar emagrece,mas é comprovado cientificamente que o suor não tem nenhuma relação direta com a queima de gordura e, por isso, suar não emagrece e pode até desidratar.
O nosso corpo é composto de 75 a 80 % de água.Ao suar, o indivíduo perde somente água e sais minerais e mesmo que ele suba na balança após fazer alguma atividade física muito intensa, na qual transpirou muito, a suposta perda de peso não representa a perda de gordura, mas sim a perde de líquidos.
Quem faz exercícios físicos deve ingerir bastante água antes e depois do exercício. E se o tempo de duração do exercício for longo, como, por exemplo, em uma maratona, trocar a água por uma bebida isotônica, rica em sais minerais, é o melhor.
Para emagrecer não é preciso suar, mas é preciso gastar mais calorias do que ingere diariamente. E para emagrecer fazendo exercício físico, os melhores horários são no início da manhã ou ao final da tarde, longe das horas mais quentes do dia.
SUAR É IMPORTANTE PARA MANTER A TEMPERATURA DO CORPO,MAIS NÃO EMAGRECE.
No calor e durante uma atividade física, o corpo sua mais, principalmente na cabeça, nas axilas, mãos, virilha e pés, que são ambientes mais úmidos, fechados e quentes.
Com a transpiração, perdemos 95% de água e 5% de eletrólitos, substâncias como sódio, potássio, cálcio e magnésio, que reagem com a água e fazem a condutividade elétrica no sangue.
O mau cheiro decorrente do suor não vem do líquido, mas das bactérias presentes na pele que se alimentam dele. É o resultado dessa digestão que tem um odor forte e característico.
Segundo o cirurgião do tórax José Ribas Milanez, do Hospital das Clínicas em São Paulo e do Hospital Albert Einstein, a transpiração é o principal mecanismo para resfriar o organismo, que funciona bem a uma temperatura aproximada de 36,5° C. Se esse termômetro passar dos 38° C, há algo errado.
Elevações de até 3° C geralmente não causam nenhum prejuízo, mas variações de 5° C já podem provocar disfunções no sistema nervoso central, como náusea, tontura e redução na taxa de transpiração. Aumentos maiores, de até 8° C, podem levar a lesões permanentes nas células e no cérebro e chegar à morte.
Os termoreceptores da pele percebem que a temperatura ambiente ou corporal está alta e avisam o cérebro, que ativa o sistema nervoso simpático, responsável por emitir um sinal às glândulas sudoríparas. São essas células que começam a produzir suor.
Atividade física
A quantidade de suor liberada por uma pessoa depende se ela está fazendo atividade, se está ao ar livre, sob o sol. Dependendo da idade, do sexo, do peso, da duração e intensidade do exercício, da roupa e da temperatura ambiente, um indivíduo pode perder de 4,5 a 7,5 litros de suor por dia. Em repouso, o valor diário costuma ficar entre 600 ml e 1,5 litro.
De acordo com o preparador físico José Rubens D’Elia, caminhar rápido, correr e pedalar são atividades que provocam muita transpiração, porque a maior parte do trabalho muscular (cerca de 70%) é transformada em calor. Só os 30% restantes são convertidos em movimento.
O suor não é responsável pela perda de gordura, mas pela eliminação de líquidos. Quando transpiramos, perdemos o peso da água, mas a maior parte dela é reposta rapidamente com a hidratação.
O exercício é importante para emagrecer porque, além do suor, a pessoa queima gordura e glicose para produzir a energia necessária à prática.
Quem tem sobrepeso ou é obeso costuma transpirar mais porque a gordura funciona como um isolante térmico, que dificulta a passagem do calor de dentro para fora do corpo.
A umidade do ar também interfere no suor, pois a evaporação é mais eficiente em climas secos. No ar úmido, quem faz exercício transpira mais, mas o suor evapora pouco, o que gera desconforto.
As roupas mais indicadas para se exercitar são as leves e claras, que em dias quentes ajudam o corpo a não reter calor, por facilitarem a troca de temperatura com o ambiente.
Dicas
- Ingira líquidos antes, durante e após atividades físicas para manter o corpo hidratado. Tome água, água de coco, isotônicos, sucos, chás e caldos leves. Além disso, coma saladas e frutas, que também contêm sais minerais.
- Durante o verão, prefira exercícios em locais abertos
Hiperidrose
Quando o suor é excessivo e vai além das necessidades de controle da temperatura corporal, é sinal de hiperidrose, doença que atinge aproximadamente 1% da população.
Geralmente, ocorre nas mãos, pés e axilas, mas pode ainda se manifestar no rosto ou couro cabeludo. Embora não se conheça exatamente as causas do problema, em algumas pessoas o suor intenso se torna incontrolável e é recomendada cirurgia.
por : Nelson Personal Fitness​Treinamento Customizado​
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http://g1.globo.com/bemestar
http://www.tuasaude.com/suar-emagrece