TIRÓIDE X PESO
Apesar do pequeno tamanho, a tireóide é um órgão muito importante no controle do organismo e funcionamento de todas as células do corpo. Esta pequena glândula realiza suas funções fabricando os hormônios conhecidos como tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e secretando-os na corrente sangüínea. Entre as suas funções específicas, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), exercem
profunda influência no metabolismo ósseo e na manutenção da concentração de cálcio e fósforo do organismo.
A quantidade de hormônios tireoideanos que devem ser produzidos pela tireóide é controlada por uma outra glândula que se encontra no cérebro, chamada pituitária ou glândula hipófise que, por sua vez, é controlada pelo hipotálamo.
Hipotiroidismo
À medida que a concentração dos hormônios tireoideanos é reduzida no sangue o organismo funciona mais lentamente. Esta condição é caracterizada pelo hipotireoidismo. Como os hormônios da tireóide afetam praticamente todas as células do corpo, a diminuição na sua fabricação pode provocar uma grande variedade de queixas, tais como: cansaço, depressão, pele ressecada e amarelada, cabelos ásperos, unhas quebradiças, constipação intestinal, anemia, fadiga, perda do apetite, aumento de peso, períodos de menstruação irregular ou ausente, sonolência extrema, lentidão muscular, frequência cardíaca diminuída, lentidão mental, diminuição do crescimento do cabelo, alterações de voz e inchaços por todo corpo (mixidemas), hiperlipidemia, anemia e cãibras. Além disso, a deficiência de hormônio tireóideo diminui a excreção de colesterol pelo fígado, e com isso aumenta os níveis de colesterol sanguíneo.
Parece haver um consenso de que o hipotiroidismo seja mais freqüente no idoso, embora estudos de prevalência nesta faixa etária mostrem índices que variam de 0,4% a 3,8% nos homens e 0,7% a 11,6% nas mulheres. Alguns estudos encontraram níveis elevados de TSH em idosos, o que pode refletir uma prevalência maior de hipotiroidismo, e não uma alteração decorrente do processo de envelhecimento.
As causas do hipotiroidismo podem ser relacionadas à predisposição de origem genética, à ação de anticorpos contra o próprio organismo ou baixa ingestão de iodo (mineral essencial para produção de T3 e T4), entre outros fatores. O conteúdo de iodo na água, nos vegetais e demais elementos de origem animal, depende da quantidade do mesmo no solo e nas rochas da região de origem e, consequentemente, varia de área para área, dentro de um mesmo país. Assim, a deficiência nutricional de iodo é a causa mais freqüente de bócio no mundo, sendo um problema de Saúde Pública em 130 países, afetando 1,5 bilhão de pessoas ou 13% da população mundial.
No tratamento nutricional desta doença busca-se reduzir ou manter o peso (que é um dos sintomas mais comuns desta doença), regular o funcionamento intestinal, evitar o aumento do colesterol LDL sanguíneo e reduzir o inchaço. Além disso, recomenda-se consumir com moderação verduras crucíferas (tais como nabo, repolho, espinafre, couve, pêra e pêssego), pois estes parecem suprimir ainda mais o funcionamento da glândula.
Hipertiroidismo
Quando ocorre um aumento na concentração dos hormônios tireoideanos no sangue, o organismo trabalha de forma mais acelerado. Esta condição é caracterizada pelo hipertireoidismo. Os sinais e sintomas mais freqüentes desta condição são: nervosismo, aumento da sudorese, intolerância ao calor, palpitações, cansaço, perda de peso, diarréia, tremores, exoftalmia (olhos saltados), fraqueza muscular, insônia, entre outros. Esse processo resulta em um estado metabólico hiperativo no qual as funções do corpo, principalmente a digestão aumentam. Como consequência, ocorre má absorção de determinados nutrientes.
Esta é uma doença bastante grave que afeta substancialmente a qualidade de vida, principalmente quando ocorre em indivíduos de baixo nível socioeconômico e cultural. Incide, aproximadamente, 2% das mulheres e 0,25% dos homens. Os estudos populacionais em diferentes regiões mostram ocorrências que variam de 0,2% a 3% na população idosa. Um estudo intra-hospitalar encontrou incidência sete vezes maior de hipertiroidismo após 60 anos de idade.
Para o hipertiroidismo recomenda-se:
– ingerir maiores quantidades de brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, couve, folhas de mostarda, pêssego, pêra, soja, espinafre, nabo, pois estes ajudam a suprimir a produção de hormônios da tireóide;
– evitar o consumo de alimentos estimulantes (chás, cafés, nicotina e refrigerantes), pois estes podem aumentar os sintomas desta doença, tais como palpitações e tremores;
– diminuir o consumo de fibras para evitar a diarréia, como também aumentar o consumo de água para repor as perdas sofridas por este sintoma;
– aumentar o consumo de alimentos na dieta, para suprimir as perdas sofridas devido a esta doença, o que, se não for adequadamente tratado, pode ocasionar uma perda de peso constante e progressiva.
O hipertireoidismo, por ser considerado fator de risco de osteoporose para a mulher, tem
despertado grande interesse no estudo do efeito de T3 e T4 sobre o metabolismo ósseo, mas pesquisas indicam que o hipotireoidismo também deve ser incriminado como fator de risco para a osteoporose. As pessoas que têm familiares com problemas na tireóide devem ficar atentas, pois são mais propensas a desenvolver estes distúrbios.
Desta forma, a qualquer sinal de alteração da tireóide procure um médico que lhe auxiliará na escolha do melhor tratamento para mudar este quadro
Por Nelson Personal Fitness Treinamento Customizado CREF 000733G/TO
Especialista na Empresa Gallo
Personal Sytemns-Brasil
Esp. Em Nutrição Esportiva
Esp. Em Fisiologia do
Exercicio,Biomecânica e Personal na Laboro/Estácio
Prof.Capacitado em Treinamento Funcional
Core 360º
Personal Trainer capacitado pelos
professores e Doutores José Carlos Gallo e André Fernandes.
fonte
http://gallopersonalsystems.blogspot.com.br