Algumas pessoas sente falta de ar, dor no peito,durante ou após exercícios físicos e isso precisa ser averiguado, pois diversos problemas pulmonares podem se apresentar sob a forma de falta de ar, uma delas é o broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE). É bom entender a diferença entre asma e broncoespasmo induzido pele, pois muitas pessoas pensam que apenas por sentir falta de ar tem asma, mas não é bem assim. Entenda os sintomas do BIE:SINTOMAS
Os sintomas de BIE são falta de ar, aperto no peito, tosse, chiado ou fôlego curto por um longo período após o exercício. Eles aparecem geralmente 5 a 8 min depois de um exercício vigoroso, porém, em alguns casos podem surgir de 4 a 12 horas após o episódio inicial. Os sintomas podem desaparecer espontaneamente dentro de 30 a 60 minutos ou nos casos que eles aparecem tardiamente pode ser necessária a inalação de broncodilatadores.
PROBLEMA QUE AFETA MUITAS PESSOAS
Estima-se que 12 a 15% da população geral é afetada por BIE, sendo que 40% das crianças com rinite alérgica, mas que não apresentam asma clínica, tem BIE. A prevalência de BIE é maior em indivíduos asmáticos e se não tratado pode limitar a performance, principalmente de atletas e comprometer a vida normal. Mas com um tratamento e uma boa abordagem médica é possível competir e seguir as atividades físicas normalmente. Alguns estudos demonstraram atletas dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Dos 597 participantes 67 apresentaram asma ou BIE, porém conseguiram competir e ainda obtiveram medalhas, inclusive de ouro.
O QUE ACONTECE…?
Na asma, há uma quantidade significativa de inflamação nas vias respiratórias e uma constrição dos músculos lisos. Já o BIE é resultado quase exclusivo de contração dos músculos lisos e depende da intensidade (exercícios mais vigorosos aumentam a severidade de uma crise de BIE) e duração do exercício físico realizado (exercícios longos de moderada intensidade também podem provocar episódios de BIE) e pelos contaminantes presentes no ar, bem como sua temperatura e umidade. Dessa forma, alguns fatores que são responsáveis em aumentar a severidade do BIE são: ambiente frio e seco, infecções virais e exposição a ácaros, poeira e outros agentes alérgenos.
VOCÊ NÃO DEVE PARAR SEUS EXERCÍCIOS, PELO CONTRÁRIO
Com tratamento é possível se exercitar normalmente, mas quem não se trata, geralmente, limita as suas atividades desnecessariamente. Não é preciso e nem recomendável que asmáticos ou pessoas que sofrem episódios de BIE parem de realizar exercícios físicos, pelo contrário, os benefícios da atividade física são inúmeros, inclusive nesses casos.
Alguns cuidados devem ser tomados caso aconteça uma crise de BIE:
- diminuir a intensidade e ritmo de exercício;
- estimular a inspiração nasal e a expiração pela boca (respiração diafragmática);
- utilizar a bombinha broncodilatadora.
Após diagnóstico médico o profissional de educação física poderá propor as melhores atividades físicas, adequando intensidade e duração de forma correta. Portanto, se sentir esses sintomas e, principalmente, se tem um prévio histórico de asma ou alergias, procure um médico para o real diagnóstico e tratamento.
Os sintomas de BIE são falta de ar, aperto no peito, tosse, chiado ou fôlego curto por um longo período após o exercício. Eles aparecem geralmente 5 a 8 min depois de um exercício vigoroso, porém, em alguns casos podem surgir de 4 a 12 horas após o episódio inicial. Os sintomas podem desaparecer espontaneamente dentro de 30 a 60 minutos ou nos casos que eles aparecem tardiamente pode ser necessária a inalação de broncodilatadores.
PROBLEMA QUE AFETA MUITAS PESSOAS
Estima-se que 12 a 15% da população geral é afetada por BIE, sendo que 40% das crianças com rinite alérgica, mas que não apresentam asma clínica, tem BIE. A prevalência de BIE é maior em indivíduos asmáticos e se não tratado pode limitar a performance, principalmente de atletas e comprometer a vida normal. Mas com um tratamento e uma boa abordagem médica é possível competir e seguir as atividades físicas normalmente. Alguns estudos demonstraram atletas dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Dos 597 participantes 67 apresentaram asma ou BIE, porém conseguiram competir e ainda obtiveram medalhas, inclusive de ouro.
O QUE ACONTECE…?
Na asma, há uma quantidade significativa de inflamação nas vias respiratórias e uma constrição dos músculos lisos. Já o BIE é resultado quase exclusivo de contração dos músculos lisos e depende da intensidade (exercícios mais vigorosos aumentam a severidade de uma crise de BIE) e duração do exercício físico realizado (exercícios longos de moderada intensidade também podem provocar episódios de BIE) e pelos contaminantes presentes no ar, bem como sua temperatura e umidade. Dessa forma, alguns fatores que são responsáveis em aumentar a severidade do BIE são: ambiente frio e seco, infecções virais e exposição a ácaros, poeira e outros agentes alérgenos.
VOCÊ NÃO DEVE PARAR SEUS EXERCÍCIOS, PELO CONTRÁRIO
Com tratamento é possível se exercitar normalmente, mas quem não se trata, geralmente, limita as suas atividades desnecessariamente. Não é preciso e nem recomendável que asmáticos ou pessoas que sofrem episódios de BIE parem de realizar exercícios físicos, pelo contrário, os benefícios da atividade física são inúmeros, inclusive nesses casos.
Alguns cuidados devem ser tomados caso aconteça uma crise de BIE:
- diminuir a intensidade e ritmo de exercício;
- estimular a inspiração nasal e a expiração pela boca (respiração diafragmática);
- utilizar a bombinha broncodilatadora.
Após diagnóstico médico o profissional de educação física poderá propor as melhores atividades físicas, adequando intensidade e duração de forma correta. Portanto, se sentir esses sintomas e, principalmente, se tem um prévio histórico de asma ou alergias, procure um médico para o real diagnóstico e tratamento.
Muita atenção aos sintomas desagradáveis durante exercício.
Já são bem difundidos em nosso meio os benefícios que a prática regular dos exercícios físicos promove ao nosso organismo. A atividade física confere uma sensação de bem-estar importante, fazendo com que a pessoa sinta prazer e continue a praticá-lo.
O atleta ou aqueles que praticam atividade física de forma não competitiva podem apresentar sintomas transitórios e esporádicos, comumente de causa muscular. Porém, o aparecimento de alguns sintomas é considerado sinal de alerta e podem indicar a presença de alguma doença cardiovascular mais grave. O atleta deve estar atento, e na presença de quaisquer dos sintomas abaixo listados, é recomendável que procure o seu médico e interrompa imediatamente o exercício físico.
Preste atenção se você apresenta:- Dor no peito (dor torácica): o aparecimento de dor no peito deve ser considerado um sinal de alerta, principalmente se surgir ou aumentar durante o esforço físico. Pode ser de origem muscular, porém diversas doenças cardíacas graves podem ter como primeiro ou principal sintoma a dor torácica. Somente o médico poderá diferenciar entre as diversas causas e concluir se a pessoa poderá ou não continuar a atividade física.
- Síncope: é a perda transitória da consciência, também chamada de desmaio. Geralmente é súbita, de curta duração, com recuperação espontânea e total da consciência após alguns minutos. Todo atleta que apresentar um desmaio ou sensação de que vai desmaiar deve parar de realizar a atividade física e relatar o sintoma ao seu médico. A principal causa de desmaio é a chamada síncope vasovagal, um tipo benigno de desmaio que ocorre frequentemente quando a pessoa fica muito tempo em pé, em ambientes quentes e sem ventilação, ou quando exposta a momentos de estresse. Um reflexo do organismo é disparado e pode ocorrer queda da pressão e da frequência cardíaca, levando ao desmaio. É uma causa benigna e não impede que o atleta continue a praticar exercício físico, após seguir algumas recomendações preventivas. Porém, algumas doenças cardíacas, como a origem anômala das coronárias, miocardiopatia hipertrófica e a cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito, podem causar desmaio e, eventualmente, este pode preceder algo mais grave, como uma parada cardiorrespiratória. Nestes casos, o desmaio ocorre geralmente durante a atividade física e pode ou não ser precedido de dor no peito ou palpitações. O diagnóstico correto é muito importante, pois implica em afastamento das competições e tratamento da doença cardíaca.
- Palpitações ou "batedeira": a palpitação é um sintoma comum e pode ocorrer em função de diversos tipos de arritmias. Uma causa muito comum e benigna de palpitação é a extrassístole, um batimento precoce do átrio ou do ventrículo, antes do tempo habitual, e que pode causar sensação desconfortável ao paciente. Este sintoma tende a piorar em momentos de estresse e ansiedade e, na maioria das vezes, não há necessidade de tratamento ou recomendações especiais para a prática de exercícios físicos. Entretanto, a palpitação é considerada um sinal de alerta, pois talvez seja a única manifestação de doenças cardíacas graves que aumentam o risco de morte súbita. Portanto, em caso de palpitações frequentes, consulte seu médico para prosseguir a investigação.
- Falta de ar ou dispneia: muitas vezes este sintoma não é considerado relevante, pois o indivíduo o atribui à falta de condicionamento físico, a um treino mais intenso ou às condições ambientais desfavoráveis. Quando o sintoma é desproporcional ao esforço praticado ou vem acompanhado de chiado no peito, febre, inchaço nas pernas ou pelos outros sinais de alerta descritos acima, o atleta deve reportar o sintoma ao seu médico, pois deverá ser submetido à investigação. São causas de falta de ar: falta de condicionamento físico, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, cardiomiopatia hipertrófica, cardiomiopatia dilatada, angina, infarto e arritmias, entre outros.
Além dos sintomas descritos acima, a presença de doença cardíaca grave e de morte súbita em familiar com menos de 50 anos de idade devem ser valorizadas e consideradas sinais de alerta, pois podem ser doenças genéticas e transmitidas às demais gerações.
O indivíduo que pratica atividade física deve sempre estar atento a presença de qualquer sinal de alerta, e este não pode ser minimizado, desprezado ou considerado normal. Deve sim ser valorizado até que o diagnóstico e o tratamento correto sejam realizados.
Fonte: Dr. Leandro Echenique – cardiologista do Einstein
Por : Professor Especialista Nelson Fonseca CREF 000733 G/TO
FONTE: