quinta-feira, 18 de julho de 2019

MELATONINA,MAIS DO QUE UM HORMÔNIO DO SONO!

"O nosso comprometimento com profissional da saúde com uma bagagem de conhecimentos e ainda em busca de mais bagagem de conhecimentos,é de poder contribuir com a nossa profissão "Educação Física",e também com a sociedade,para que as pessoas possam viver e saber viver de maneira alegre,feliz e conhecendo meios saudável para sua saúde."(Professor Especialista Nelson Personal)

A verdade é que, cada vez mais, a melatonina é vista como uma espécie de super-remédio, porque descobriu-se que é eficaz também para quem quer emagrecer, protege contra os danos causados pelo acidente vascular cerebral, auxilia no controle da hipertensão e da diabetes e reduz as crises de enxaqueca.(Dr Lair Ribeiro)

 (Last Updated On: 11/02/2018)
A melatonina é uma molécula antiga e onipresente na natureza, apresentando múltiplos mecanismos de ação e funções em praticamente todo organismo vivo. Em mamíferos a melatonina funciona como um hormônio e um cronobiótico, desempenhando importante papel na regulação da ordem temporal circadiana interna (RELÓGIO BIOLÓGICO). A melatonina, conhecida como “o hormônio do sono”, regula os ciclos circadianos (dormir-acordar), sendo a sua produção estimulada pela escuridão e inibida pela luz.
Diferentemente dos hormônios dependentes do eixo hipotálamo-hipofisário, a produção de melatonina não está sujeita a mecanismos de retroalimentação (feed back negativo)  sendo que, portanto, a sua concentração plasmática não regula sua própria produção, isto quer dizer que usar melatonina  de forma exógena não influencia na produção endógena da mesma
A escuridão é o requisito absoluto para a sua produção e liberação e a luz rapidamente suprime a sua síntese. Esta é a razão da concentração de melatonina no sangue e nas células ser 3 a 10 vezes maior à noite. Quando o indivíduo acorda e recebe a luz intensa do sol da manhã a melatonina se transforma em serotonina, hormônio do bom humor. A melatonina também é produzida na retina e no trato gastrointestinal.
Durante o envelhecimento a produção de melatonina sofre um declínio gradual. Nas pessoas com idade superior a 75 anos, o seu ritmo de síntese nas 24 horas é somente uma pequena fração daquele observado nas pessoas de 20 a 30 anos, o que faz atribuir à melatonina um possível papel nas fases iniciais e no desenvolvimento das doenças degenerativas da idade.
Diversos estudos já relacionaram distúrbios do sono a problemas de saúde, incluindo maiores riscos de depressão, obesidade , diabetes e câncer. Porém, são poucos aqueles que conseguiram explicar de que forma isso acontece — a maioria apenas identificou uma maior prevalência dessas condições em pessoas que dormem mal.

A redução da produção de melatonina pode ser atribuída a vários fatores, como a carência nutricional, a associação de substâncias químicas e remédios, o estresse e o processo de envelhecimento. Sob estresse, o indivíduo passa a produzir mais cortisol e adrenalina, que por sua vez também levam à produção de radicais livres, tornando as células mais propensas à ocorrência de uma lesão.


A produção de melatonina depende ainda do triptofano. Este aminoácido está em alimentos como leite e laticínios, nozes, castanhas e batatas. Também em frutas como banana e abacate, que são ricas em triptofano e auxiliam o organismo na fabricação de melatonina.
Se você quer que a melatonina ajude-o a ter um bom sono, é necessário ter uma rotina diária. Procure fazer as refeições na mesma hora de cada dia, dormir e acordar no mesmo horário assim outras tarefas do seu dia. Isso auxilia seu organismo a produzir melatonina sempre no mesmo horário.
A estratégia funciona também para abater jet lag. Se o sono ficar bagunçado com a mudança de fuso horário, tente manter outros fatores constantes para acertá-lo. Também já foi comprovado por estudos, que a administração de melatonina pela manhã, reduz o efeito do jet lag.

MELATONINA COMO ANTIOXIDANTE E ANTIENVELHECIMENTO

A melatonina faz mais do que ajudar você a ter um bom sono. O hormônio também é um antioxidante bastante potente. “Comparado com outras substâncias da mesma categoria, como as vitaminas E e C, a melatonina é mais eficaz em prevenir danos celulares provocados por radicais livres
Outro estudo realizado por uma equipe de pesquisadores espanhóis, chefiada por Darío Acuña Castroviejo, diretor da Rede Nacional de Investigação do Envelhecimento, da Universidade de Granada. O estudo, que se baseou na análise de ratos normais e geneticamente modificados, concluiu que “os primeiros sinais de envelhecimento em tecidos animais começam aos cinco meses (nos ratos) – equivalente a 30 anos nas pessoas – por aumento dos radicais livres (oxigênio e nitrogênio), que causam uma reação inflamatória”, segundo o pesquisador.
Esse “estresse oxidativo”, acrescentou, tem efeitos no sangue dos animais, já que se provou que “as células sanguíneas se tornam mais frágeis com os anos e as suas membranas mais vulneráveis a rupturas”. Ao administrar pequenas quantidades de melatonina aos animais, os investigadores observaram não só que essa substância neutralizava o estresse oxidativo e o processo inflamatório causado pelo envelhecimento, como retardava os seus efeitos, aumentando por isso a longevidade.
A investigação concluiu que a administração crônica de melatonina em animais a partir do momento em que deixam de produzir essa substância (aos cinco meses nos filhotes de rato) ajuda a combater todo o processo de envelhecimento. Do mesmo modo, o consumo diário de melatonina pelos humanos a partir dos 30 ou 40 anos poderá prevenir – ou pelo menos retardar – doenças relacionadas com o envelhecimento, os radicais livres e os processos inflamatórios.

MELATONINA E ENXAQUECA

Uma pesquisa brasileira mostrou que a melatonina, hormônio produzido no nosso cérebro que atua na regulação do sono e do relógio biológico, é eficaz na prevenção de enxaqueca em pessoas que têm crises com frequência. Segundo o estudo, coordenado por Mario Peres, neurologista do Hospital Albert Einstein e da Escola Paulista de Medicina, pílulas contendo a substância parecem ser melhores para evitar as fortes dores de cabeça do que um dos medicamentos mais utilizados atualmente com essa finalidade, a amitriptilina.
O neurologista acredita que os resultados de sua pesquisa têm potencial para tornar possível a aprovação da substância no mercado brasileiro. E não somente isso: “Nosso estudo é um trabalho grande, randomizado e que compara a melatonina a outro remédio e ao placebo. É o primeiro grande estudo que mostra que o hormônio funciona e é seguro na prevenção da enxaqueca. É uma base científica consistente para que os médicos passem a recomendar a substância no tratamento do problema”, afirmou Peres.
Na enxaqueca, níveis diminuídos de melatonina e alteração na sua curva de secreção foram detectados. Clinicamente, crises podem ocorrer à noite, mudanças de ritmo de sono desencadeiam crises de enxaqueca, pacientes com enxaqueca dormem menos, têm latência de sono maior,e mais despertares noturnos. Estudo em duzentos pacientes com enxaqueca episódica e crônica revelou que pacientes que mudaram seu horário de sono, ou relataram viagens cruzando fusos horários, relataram piora das crises. Foi relatada em pacientes com enxaqueca crônica alteração dos níveis de melatonina com avanço do seu pico, níveis menores em insônia, apontando para uma disfunção cronobiológica.

MELATONINA E OBESIDADE

Evidências experimentais demonstram que a melatonina é necessária para a síntese, secreção e ação apropriadas da insulina. A melatonina age regulando a expressão da GLUT4 e/ou disparando, via receptores de membrana acoplados à proteína G, a fosforilação do receptor de insulina e seus substratos intracelulares, ativando a via de sinalização da insulina.
Além disso, a melatonina é responsável pelo estabelecimento de um balanço energético adequado, principalmente pela ativação do tecido adiposo marrom e pela participação no processo de transformação do tecido adiposo branco em marrom.
A redução na produção da melatonina, como durante o envelhecimento, turnos de trabalho noturnos e/ou de madrugada ou ainda ambientes iluminados durante a noite, induzem resistência à insulina, intolerância à glicose, distúrbios do sono e desorganização do metabolismo circadiano, caracterizando um estado de cronorruptura que leva à obesidade.
Os pesquisadores do departamento de Fisiologia e Biofísica do instituto de Ciências Biomédicas da USP, do Laboratório de Farmacologia do Instituo Butantan e do Departamento de Biologia Celular e Estrutural do UT Health Science Center, San Antonio, no Texas (EUA) concluíram, em um trabalho publicado no J. Pineal Res. 2014, que as evidências disponíveis apoiam a sugestão de que a terapia de reposição da melatonina pode contribuir para restaurar um estado mais saudável do organismo
Uma dose de melatonina antes, pode aumentar a utilização de carboidratos durante exercício
A despeito de a falta de pesquisa sobre exercícios, várias revisões defendem o uso da melatonina para combater síndrome metabólica. Portanto, este estudo comparou a utilização do substrato durante os 30 minutos de um protocolo de exercícios graduados, após a ingestão de 6 mg de melatonina ou placebo. Os participantes (12 mulheres, 12 homens) realizaram os estágios 1-5 do protocolo de exercícios graduados de Naughton (6 minutos por estágio).
O protocolo foi repetido 4 vezes (2x M, 2x P) na mesma hora do dia com uma semana separando cada sessão. Os gases expirados foram monitorados e o volume de oxigênio e a taxa de troca respiratória (RER) foram obtidas a cada 30 segundos. De acordo com os resultados obtidos, os pesquisadores chegaram à conclusão que a ingestão de melatonina 30 minutos antes de um exercício aeróbico aumenta o uso de carboidratos durante o exercício.

MELATONINA E CÂNCER

As primeiras correlações entre a glândula pineal e o combate ao câncer datam do final do século XIX , quando alguns médicos já ofereciam extratos de pineal a seus pacientes oncológicos. Em estudo pioneiro realizado em 1981, foi injetado o DMBA (7, 12-dimetil-benzo-antraceno), substância que estimula o aparecimento de câncer de mama, em um grupo de ratas divididas em um grupo que receberia a MELATONINA e outro não. Ao fim de noventa dias, 50% das ratas que não receberam MELATONINA apresentaram tumores, ao passo que nenhuma rata que recebeu o hormônio desenvolveu tumores. Cessada a administração de MEL ao grupo tratado, 20% dos animais apresentaram tumores. Foi observada a redução de 31% da MEL na urina de mulheres com câncer de mama, além da redução do pico noturno do hormônio em pacientes com esta doença. Observou-se crescimento de tumores e tendência à metastatização após a pinealectomia ( retirada da glandula pineal) . Em 1987 o primeiro ensaio clínico para avaliação da resposta do hormônio em humanos foi realizado por Lissoni et al., que utilizaram a MEL no tratamento de 20 pacientes com tumores avançados, com resposta positiva em 6 pacientes.

MELATONINA E CÂNCER DE MAMA

Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) em colaboração com colegas do Hospital Henry Ford de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, e publicado em janeiro na revista PLoS One, esclareceu que essa capacidade do hormônio se deve ao papel que ele pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto “Avaliação da angiogênese em resposta ao tratamento com melatonina no câncer de mama: estudo in vitro e in vivo”, realizado com apoio da FAPESP.“Constatamos que a melatonina consegue inibir o crescimento tumoral e a produção de células cancerosas, além de bloquear a formação de novos vasos sanguíneos do tumor em modelos animal [in vivo] e celular [in vitro]”, disse Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari, professora da Famerp e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.
A melatonina inibe as células-tronco no câncer de mama
As células-tronco cancerígenas (CSCs) representam um desafio no tratamento do câncer, uma vez que estas células podem impulsionar o crescimento tumoral e são resistentes à quimioterapia. A melatonina exerce os seus efeitos oncostáticos através da via do receptor de estrógeno (ER) em células cancerosas, no entanto a sua ação em CSCs não está clara. Um trabalho realizado por pesquisadores da UNESP conjuntamente com pesquisadores da Michigan State University, avaliou o efeito da melatonina sobre a regulação do marcador de células-tronco OCT4 pelo receptor de estrógeno em células-tronco tumorais mamárias, após o tratamento com estrógeno (E2) e bisfenol A (BPA). Para o estudo, as células de câncer de mama humano MCF-7 e MDA-MB-231 foram submetidas ao cultivo tridimensional de mamosferas, representando as células-tronco. Foram avaliados o crescimento celular bem como a expressão de OCT4 e ERα, assim como a atividade de ligação de ERa ao OCT4. O aumento no número e tamanho das mamosferas induzidos por E2 ou BPA foi reduzido pelo tratamento da melatonina. Além disso, a ligação de ERa ao OCT4 foi reduzida, acompanhada por uma redução da expressão de OCT4 e ERα. Assim, o tratamento com melatonina se mostrou eficaz contra a proliferação de BCSCs in vitro atuando na a via do receptor de estrógeno, demonstrando o seu potencial uso terapêutico no câncer de mama.

MELATONINA E DIABETES TIPO 2

Mas uma pesquisa feita no Hospital Brigham and Women, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que a diminuição da secreção de melatonina, está relacionada a uma chance maior de desenvolver diabetes tipo 2 em adultos. Segundo os pesquisadores, essa é a primeira vez em que a produção do hormônio é associada à doença. A melatonina é um hormônio fundamental para regular o relógio biológico de uma pessoa e assim, controlar o sono, a fome e diversas funções do organismo. Os autores relataram no artigo que mesmo entre pessoas que não apresentam diabetes, baixos níveis noturnos de melatonina estão relacionados a um aumento da resistência à insulina. A conclusão foi publicada no periódico The Journal of the American Medical Association (JAMA).

MELATONINA, DERMATITE ATÓPICA E DISTÚRBIOS DO SONO

Distúrbios do sono são comuns em crianças com dermatite atópica (DA), mas ainda está faltando uma gestão clínica eficaz para esta problemática. Níveis séricos reduzidos de melatonina foram associados aos distúrbios do sono e ao aumento da gravidade da doença em crianças com DA. A melatonina também tem propriedades indutoras de sono e anti-inflamatórias, portanto, pode ser útil para a gestão clínica da DA.
Para avaliar a eficácia da suplementação de melatonina na melhora dos distúrbios do sono e gravidade da doença em crianças com DA, pesquisadores de Taiwan realizaram um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo, para estudar crianças e adolescentes entre 1 e 18 anos de idade, com diagnóstico médico de DA envolvendo pelo menos 5% de área da superfície corporal total. Quarenta e oito crianças foram tratadas com melatonina (3mg/d durante 4 semanas) ou placebo, sendo que 38 destas (79%) completaram o período de testes.
O principal resultado avaliado foi o grau de gravidade da DA, utilizando-se o Índice de Dermatite Atópica (SCORAD), com escores variando de 0 a 103 e os maiores escores indicando piores sintomas. Os resultados secundários incluíram variáveis do sono medidas por polissonografia e por actigrafia, alterações subjetivas no sono, níveis urinários noturnos de 6-sulfatoximelatonina e níveis séricos de IgE.
A polissonografia registra as ondas cerebrais, o nível de oxigênio no sangue, frequência cardíaca e respiratória, assim como os movimentos dos olhos e nas pernas durante o estudo. Ajuda a diagnosticar distúrbios do sono e é usada para ajustar o plano de tratamento, em pacientes diagnosticados com distúrbio do sono. A actigrafia, por sua vez, é um método não invasivo de monitoramento do ciclo atividade-repouso. O actígrafo é semelhante a um bracelete ou relógio de pulso pequeno, que deve ser usado pelo prazo de dias a semanas. Assim se obtém informações sobre os horários habituais de sono a partir da movimentação do paciente. Terminado o estudo, o actígrafo é devolvido à clínica, que analisa os dados gravados e interpreta seu significado. Usado também para investigar certas formas de insônia, ou em situações onde a polissonografia não é possível.
Os resultados obtidos pelos pesquisadores demonstraram que após o tratamento com melatonina entre as 48 crianças incluídas no estudo, o índice SCORAD diminuiu 9,1 em comparação com o placebo.  Além disso, a latência para o início do sono diminuiu em 21,4 minutos após o tratamento com melatonina em comparação com o placebo. A melhora no índice SCORAD não se correlacionou significativamente com a alteração na latência do início do sono. Nenhum paciente retirou-se devido a eventos adversos e nenhum evento adverso foi relatado ao longo do estudo. Os autores do estudo concluíram que a suplementação com melatonina é uma maneira segura e eficaz para melhorar a latência do início do sono e a gravidade da doença em crianças com DA.
 Por Professor Especialista Nelson Fonseca (Nelson Personal) CREF 000733 G/TO
*Profissional de Educação Física
*Especialista em Fisiologia do Exercício,Biomecânica e Personal
*Especialista em Nutrição Esportiva 
*Especialista para Treinamento para Grupos Especiais
*Credenciado na Metodologia da Gallo Personal Systems Brasil 
*Certificado na Metodologia em Treinamento Funcional Core 360º
*Programa de Emagrecimento Saudável Orientado 58 dias (P.E.S.O)
*Curso de reabilitação e fortalecimento de joelho com o prof dr Fernado Fernandes
*Cursos de atualização em Personal Trainer com o prof dr André Fernandes
*Curso em Personal Trainer com prof e dr e personal das celebridades José Carlos Gallo
*Curso de hipertrofia e de dieta para musculação com o prof e dr Paulo Gentil e e a dra Nutricionista  Arícia Mota Arantes  
*Curso de Fisiculturismo e entre outros.

FONTE
 http://www.robertofrancodoamaral.com.br/blog/melatonina-mais-do-que-um-hormonio-do-sono/

Referências

Melatonin Secretion and the Incidence of Type 2 Diabetes
http://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1674239
Melatonina, aminoácidos e a fisiopatologia da enxaqueca:a ponta ou o fragmento do iceberg?
http://miltonmarchioli.com.br/artigos/neurologia/cefaliatria/MELATONINA,AMINOACIDOSEAFISIOPATOLOGIADAENXAQUECA-APONTAOUOFRAGMENTODOICEBERG.pdf
A Glândula Pineal e o Metabolismo de Carboidratos
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302000000400009&script=sci_arttext&tlng=pt
Melatonina e câncer – revisão da literatura Melatonin and cancer – a review of the literature
http://www.medicinabiomolecular.com.br/biblioteca/pdfs/Cancer/ca-3188.pdf
Melatonin, energy metabolism, and obesity: a review. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24654916
Effect of Melatonin on Tumor Growth and Angiogenesis in Xenograft Model of Breast Cancer.
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0085311
Pesquisa esclarece como a melatonina pode inibir o câncer de mama
http://agencia.fapesp.br/pesquisa_esclarece_como_a_melatonina_pode_inibir_o_cancer_de_mama/18843/
Melatonin Supplementation for Children With Atopic Dermatitis and Sleep Disturbance: A Randomized Clinical Trial. 
http://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/2470860
Melatonin decreases estrogen receptor binding to estrogen response elements sites on the OCT4 gene in human breast cancer stem cells
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4979593/
A Pre-Exercise Dose of Melatonin Can Alter Substrate Use During Exercise
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5685071/

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